segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Até quando?

Eu sei que o assunto ainda repercute, mas deixei uma semana rolar para ver se mudaria de opinião diante dos fatos divulgados pela imprensa... Nada mudou e continuo tendo a mesma ideia, o mesmo pensamento. Liberdade de expressão é uma coisa. É aquilo que você faz quando quer falar algo, demonstrar alguma coisa, pedir melhorias, enfim, não é o que está acontecendo durante as manifestações populares que tomaram conta das ruas brasileiras. O conceito da liberdade de expressão foi vulgarizado. O peso dos protestos já perdeu o seu valor.
Liberdade de expressão e manifestações são coisas totalmente diferentes dos “protestos” que acontecem por aí! É lamentável, e inaceitável, que essa tal de liberdade culmine na morte de uma pessoa. O assassino do cinegrafista da Band ficará livre de qualquer punição severa e exemplar, já que o advogado do assassino deverá alegar que “não houve a intenção de matar” e porque estamos no Brasil, o país da impunidade!
Se vão mascarados e municiados de pedras e coquetel molotov não querem reivindicação alguma, querem sacanear, saquear, vandalizar, barbarizar e matar. A solução seria criminalizar os black blocs, prender quem se esconder atrás de máscaras, proibir a venda de qualquer artefato que ponha em risco a integridade física ou a vida de quem quer que seja.
E essa coisa de que violência não se combate com violência é papo pra país desenvolvido, coisa que, infelizmente, este país varonil não é. A polícia não pode e não deve dialogar com arruaceiros, vândalos, os tais black babacas. Sei que nem todos do movimento são marginais. Querem ter o respeito e o apoio da nação? Mostrem suas caras. Acho que a palavra pária seja o adjetivo mais apropriado para os tais black blocs. Tem potencial, mas não faz sua parte.
E o governo se preocupa com os movimentos anti-Copa! O poder deve se preocupar com a segurança de seus cidadãos que temem ser a próxima vítima. Tenho a opinião de que durante os jogos, os tais baderneiros estarão em suas casas, ou até mesmo nos estádios, sacolejando suas bandeirolas apoiando a Seleção Brasileira de Futebol. Talvez, protestos aconteçam quando o time perder.
E segundo o advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende Caio Silva de Souza, o responsável pelo assassinato de Santiago recebia R$ 150 para participar dos protestos - entenda-se promover tumulto e quebra-quebra. Quer dizer, deixa de ser manifestante e passa a ser mercenário. Dinheiro supostamente pago por partidos políticos da extrema esquerda.
O disse-me-disse – em entrevista à repórter Bette Lucchese, da TV Globo, o então suspeito afirmou que soltou o artefato, depois, diante do delegado se manteve calado, mais tarde jogou a culpa em outro. Por sua vez, o advogado tenta desqualificar o depoimento alegando que seu cliente se sentiu acuado pelos policiais – prova mais uma vez que o ser humano é uma coisa que deu errado e que a “justissa” brasileira é falha, errada, repugnante. Até quando liberdade de expressão será confundida com crime organizado?

Foto: Reprodução/Internet