Infelizmente,
na atual situação do Brasil não será mudando de presidente que se acabará com a
corrupção, já que a justiça é lenta, relapsa e permissiva. E enquanto Câmara e
Senado tiverem nomes como Paulinho da Força, Fernando Collor, Renan Calheiros,
entre outros. Não é o partido A, B ou C que é corrupto, são pessoas sem
ideologias políticas que só querem o bônus do poder, que se associam a legendas
incompatíveis para garantir palanque ou maior tempo de TV, além da troca de
favores.
Neste
país não existe política, o negócio aqui é politicalha – politicagem praticada
por canalhas. E essa proliferação de partidos com interesses mercantis só
resulta numa prostituição pseudoideológica que prejudica, exclusivamente, o
povo brasileiro. Prova disso é o PSDB que se diz ilibado, mas se esquece do
cartel do metrô ou do aeroporto nas terras do tio do Aécio. Falam tão mal do
PT, mas na Era FHC, portanto, governo tucano, ninguém comprava carro e casa com
tanta facilidade, o desemprego era assustador e o acesso à faculdade não era
tão fácil. Olha que não sou benecifiário do governo.
A
realidade é que a instituição política brasileira apodreceu! Dilma fez um
governo 100% bom? Não! Incompetência dela? Talvez! Talvez, porque no meio do
seu mandato os Estados Unidos saíram da recessão e o Brasil voltou para o seu
papel econômico de figurante. Esperemos que a solução econômica esteja na saída
do Guido Mantega do Ministério da Fazenda e na possível entrada do Luiz Trabuco,
presidente do Bradesco.
Sabemos
que no Brasil enquanto houver a polarização PT X PSDB, mais por poder do que
por ideologia, o país não vai pra frente e o chefe do Poder Executivo não manda
em nada. Reforma política aqui não passa de utopia. Se não puder privatizar a
instituição brasileira, digo como Estado soberano, que de fato é, a solução
seria mudar a forma de governo para Parlamentarismo.
Algumas
dicas – simples – para a tal reforma política:
*Contrato
de prestação de serviço, se fulano não cumprir as promessas de campanha será
punido, talvez sendo enquadrado no Artigo 171 do Código Penal (estelionato).
*Extinção
de quase todos os partidos deixando apenas os dois maiores representando
esquerda e direita, ou seja, PT X PSDB. Já dá uma bela economizada, pois cada
partido recebe MUITO dinheiro do tal Fundo Partidário. Desde janeiro, os
partidos já receberam mais de R$ 230 milhões. Até dezembro receberão mais de R$
82 milhões.
*Reduzir
drasticamente o número de deputados federais e estaduais bem como seus
benefícios.
*Fim
do foro privilegiado.
Num
país onde grande parte da população é alienada e não sabe votar, a democracia –
apesar da obrigatoriedade do voto – nem sempre é a melhor das opções. Eu
explico: Quero dizer que, apesar de, vivermos numa sociedade democrática quando
sua opinião se difere da opinião da maioria das pessoas – nesse caso, se não
votou na Dilma você é taxado de reacionário. E se votou, é burro. Vide Paulo
Maluf, que mesmo impugnado recebeu mais de 240 mil votos, e a reeleição de
Tiririca pelos tais votos de protesto! Sobre o ataque aos nordestinos só tenho
uma coisa a dizer: fascistas extremistas aloprados.
Nas redes sociais fala-se em Impeachment. Alguns que não reconhecem a vitória de Dilma Rousseff querem tirá-la do poder pelo simples fato da não aceitação de sua derrota! Ou seja, não querem respeitar a democracia! É claro que se a participação da presidenta no Petrolão for investigada e comprovada, segundo matéria da "Veja", aí sim ela merece ser impeachmada. Do contrário tentarão tirar de forma inconstitucional um presidente de seu cargo. Foi assim que começou o Golpe de 64 e deu no que deu... 21 anos de chumbo. Isso chama-se democracia, gostem ou não, a maioria escolheu e ponto final!
Eu
não tenho certeza de nada, acredito em tudo e sempre ouso duvidar. Duvidar de
tudo e de todos faz com que minhas frustrações sejam sempre menores do que
qualquer expectativa. O fundamentalismo é a razão dos imbecis. Opiniões são
subjetivas, não verdades absolutas. Kant já disse que “o sábio pode mudar de
opinião, o ignorante nunca”. O discordar não é a mesma coisa que julgar.