sexta-feira, 5 de agosto de 2011
A queda de Jobim
Depois de quatro anos como ministro da Defesa, Nelson Jobim entregou sua carta de demissão à presidente Dilma Rousseff, na noite ontem. A reunião do até então ministro com a presidente durou menos de cinco minutos. Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, Jobim, que antecipou sua volta de Tabatinga (AM), entregou a carta e foi embora.
Na semana passada, o ministro disse em entrevista à TV Folha, do jornal “Folha de São Paulo”, que na última eleição votou em José Serra (PSDB). Jobim, na ocasião, ressaltou que tanto a presidente quanto Lula já sabiam disso. Naquele momento, a mídia caiu em cima dando como certa sua futura demissão. Passaram-se alguns dias e, nesta quinta-feira, começou a circular a nova edição da revista “Piauí” com uma reportagem onde Jobim classifica a ministra Ideli Salvatti, das Relações Institucionais, como “muito fraquinha”, e diz que a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, tida como a Dilma a Dilma, “sequer conhece Brasília”. Horas depois, o fato previsto na última semana foi consumado ou noticiado.
Será que a queda do ministro está relacionada ao medo? As previsões midiáticas? Ao fato de conhecer Brasília muitíssimo bem? Ser peemedebista e não petista?
Sobre a reportagem da revista, Jobim disse que não declarou aquilo, mas a direção da “Piauí” afirma o contrário. Queria ler qual foi o contexto da declaração do ministro, agora dilmitido, para aprofundar este Ponto de Vista, mas a minha revista ainda não chegou.
No fato de não conhecer Brasília, a ministra Gleisi ainda é novata! Sarney e Collor são alguns poucos que conhecem muito bem, por sinal, as mazelas da capital federal.
Em tempo:
A assessoria do Palácio do Planalto informou que o diplomata Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores no governo Lula, aceitou o convite para assumir o Ministério da Defesa. Ele é petista!
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