O presidente Barack Obama chega ao Brasil na manhã deste sábado. O presidente americano tinha a intenção de falar ao povo brasileiro em discurso a céu aberto, mas para frustração do público o discurso aberto foi cancelado e o homem mais poderoso do mundo falará no Theatro Municipal para convidados e jornalistas.
O governo brasileiro não reagiu muito bem à explicação da Casa Branca, mas em nenhum momento os governos estadual e municipal (lê-se Sérgio Cabral e Eduardo Paes) estenderam suas mãos para atrair o público à Cinelândia. O serviço secreto americano justificou a mudança, do local do discurso de Obama, alegando preocupação com a segurança presidencial. Sabemos que o Rio de Janeiro é sim uma cidade violenta, não como antes, mas ainda existem armas pelas ruas. Até em Brasília tem bandido. Bandidos do colarinho branco... Que fazem mal a nós cidadãos, pagadores de altíssimos impostos. Lá tudo bem, Obama subirá a rampa do Planalto, cumprimentará a presidente Dilma e ouvirá o hino nacional brasileiro.
O quê realmente me deixou intrigado foi o repentino cancelamento do discurso no Centro do Rio. Até ontem tudo estava confirmado, grades de proteção instaladas e ensaios com sósia. Será que o cancelamento não estaria relacionado ao protesto que militantes arruaceiros do PSTU fizeram diante do consulado americano no início desta noite? Protesto este que feriu um dos seguranças. Ok! O “protesto” aconteceu depois que o discurso havia sido cancelado, mas baderneiros da UNE e de alguns sindicatos já organizavam um motim desde a última quarta-feira. Tudo se encaixa!!!
Baderneiros marginais deveriam fazer protestos contra os homens de Brasília. Sarney passou tranquilamente no episódio dos atos secretos. Lembram disso? O homem continua presidindo o Senado e os baderneiros marginais simplesmente não fizeram nada. Quem chama mais atenção: Sarney ou Obama?
Outra coisa que ia me esquecendo de comentar. Muitas máscaras do presidente americano foram vendidas no comércio popular do Rio de Janeiro. Eu nunca vi ninguém usando máscaras do Lula nos Estados Unidos ou mesmo máscaras do próprio Obama. No Brasil, isso normal! Máscaras da Dilma, do Tiririca, do Obama, do Bin Laden. Espertos os lojistas e fabricantes. Idiotas, medíocres e burros os que compram. Qual seria a impressão do mister president diante de uma palhaçada como esta? Se eu fosse Obama, pensaria: “Todos dizem que aqui é o país do Carnaval e das bananas... Agora sei o por quê!”. Até para a “Turma da Mônica” o presidente americano entrou!
Foto: Reprodução
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