sábado, 24 de setembro de 2011

Para que tanta idiossincrasia?


O Rock in Rio começou nesta sexta-feira, a meu haver com a noite mais estelar, e com ele surgiram muitas críticas em relação ao line-up do festival. O rock deu mais espaço ao pop e isso não é motivo para tanto alarde. Acho eu, na minha imensa ignorância, que o evento musical, num solo como o brasileiro, de tanta miscigenação, deve sim ser palco para a diversidade de sons e ritmos. Não por acaso, o tema do Rock in Rio diz “todos numa direção, uma só voz, uma canção, todos num só coração, um céu de estrelas...”.
Respeito os músicos, os gêneros, mas não sou obrigado a ouvir muitas baboseiras, por isso tenho a liberdade de escolher o que irei assistir, ouvir e curtir. Sendo assim apreciarei Janelle Monáe, no dia 29, Shakira, Lenny Kravitz e Veveta, no dia 30, Coldplay, Maná e Frejat, no dia 1º, e Guns n’ Roses, no dia 2 de outubro.
Muitas pessoas, talvez as que não conseguiram comprar as entradas para o festival, criticaram e ainda criticam o fato de entre as atrações estarem Ivete Sangalo e Claudia Leitte, as maiores representantes do axé. Mas se pensarmos da forma correta, deixando de lado a pergunta “o que o axé tem haver com o Rock in Rio?”, faço a seguinte indagação: O que o NX Zero tem haver com o rock ou com o Rock in Rio?
Neste mesmo raciocínio, mas saindo do espaço Rock in Rio, vou adiante com Wanessa, Fiuk, Parangolé e os outros que se definem cantores, perguntando qual é a ligação deles com a música? Não há respostas plausíveis. Essa questão se estende aos pagodeiros, funkeiros e outros que afirmam fazer parte da abençoada Música Popular Brasileira.
Vejo a marca Rock in Rio como uma idiossincrasia (se não sabe o que isso significa, joga no Google) que também gerou críticas quando realizado em Lisboa e em Madrid.
E para finalizar, mando uma sugestão aos críticos frustrados deste evento. Comprem uma camiseta com os dizeres: “Eu fui... Tomar no meio do olho do centro do meu c#!”... Isso mesmo que você pensou.

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