Nesta segunda-feira (3) os bancos privados Itaú e Unibanco anunciaram que vão se fundir. A união formará o maior banco do hemisfério sul e entrará na lista das 20 maiores instituições financeiras mundiais. O Itaú-Unibanco será o sexto maior banco das Américas com US$ 41,323 bilhões em valor de mercado.
De acordo com os dois bancos a fusão resultará em R$ 575 bilhões ativos e patrimônio líquido superior a R$ 50 bilhões.
A união precisa da aprovação dos acionistas durante assembléias que devem ocorrer entre novembro e dezembro, do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que deve ser notificado em 15 dias.
Em comunicado, o Itaú informou que o novo banco terá 4,8 mil agências, e que o presidente do Conselho de Administração será o presidente do Unibanco, Pedro Moreira Salles, e o presidente-executivo será Roberto Egydio Setúbal, presidente do Itaú. De acordo com o comunicado, no momento, os clientes de ambos os bancos continuarão a utilizar os mesmos serviços como cheques e cartões.
A superintendente de relações com empresas, Elizabeth Machado, disse que a Comissão de Valores Mobiliários vai analisar se a fusão não prejudicará os acionistas minoritários e se ela respeita os direitos dos acionistas: “Na medida em que os acionistas do Unibanco passarão a ser acionistas do Itaú, como está ali no fato relevante, ações do Unibanco estarão sendo incorporadas ao capital do Itaú. Cabe à CVM analisar essa operação e verificar o cumprimento do direito dos acionistas minoritários. Em que base esses acionistas serão migrados do capital do Unibanco para o capital do Itaú, ou seja, quais as bases em que foi fixada a relação de troca, na transferência patrimonial desses acionistas”.
Elevação das ações
O anúncio da fusão dos bancos fez com que suas ações subissem. Os papéis do Itaú tiveram 16,93% de elevação na tarde desta segunda-feira (3) na Bovespa e as ações do Unibanco, 9,38%.
Eleições EUA – Obama lidera em quase todos os estados-chave
Foto: Arquivo
A um dia das eleições norte-americanas, a pesquisa diária da Reuters/Zogby divulgada nesta segunda-feira (3) e com margem de erro de 2,9 pontos percentuais para mais ou para menos mostra que o democrata Barack Obama está com sete pontos à frente do republicano John McCain.
Nos estados
As pesquisas estaduais mostram que Obama está com 1% à frente de McCain no Missouri. Na Flórida, a vantagem é de 2 pontos para o democrata. Na Pensilvânia, Obama tem 11 pontos a mais que McCain.
John McCain está com 5 pontos de vantagem em Indiana e 1 ponto na Carolina do Norte.
Foto: Arquivo
Nos estados de Ohio, Virgínia, Nevada, Flórida e Missouri que apontam vantagens do democrata respondem por 76 votos no Colégio Eleitoral.
A margem de erro das pesquisas estaduais é de 4,1 pontos para mais ou para menos.
A vantagem de Obama entre os independentes soma 15 pontos, entre as mulheres, 13 pontos. McCain tem 13 pontos de preferência entre os hispânicos, ou seja, apenas 25% dos que vivem nos EUA.
O libertário Bob Barr e o independente Ralph Nader obtiveram 1% das intenções de voto. O número de eleitores que se disseram indecisos atingiu 2%.
Pesquisa Wall Street
A pesquisa conjunta do “The Wall Street Journal” e da emissora de TV “NBC” mostra que a vantagem de Obama sobre McCain caiu de 10 para 8%. O democrata aparece com 51% da preferência, contra 43% do republicano. Indecisos, 6%. Os que votariam em Ralph Nader ou Bob Barr somam 2%.
De acordo com a pesquisa, 27% dos hispânicos votarão em McCain. O número de brancos que disseram McCain chega a 54%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário