O Estatuto da Igualdade Racial foi aprovado pelo Senado e dentre suas principais mudanças está o fim do sistema de cotas para negros em diversas atividades como o acesso a universidades, empresas e candidaturas políticas. A intenção do projeto, que segue para a sanção presidencial, é promover políticas públicas de combate à discriminação.
Sempre fui contra ao sistema de cotas. Não para prejudicar o negro. Nem para prejudicar ou beneficiar o branco. Seria hipocrisia pensar que este método ajuda a diminuir à desigualdade. Pelo contrário, é apenas uma forma de aumentar e caracterizar um certo complexo de inferioridade. Um ponto que realmente me causa revolta foi a questão das moradias. O projeto prevê que o estado garanta moradia à população negra que vive em favelas. Isso é igualdade ou desigualdade? E como fica o branco, o índio, o japonês que vive na favela? Sem moradia?
Sempre fui a favor dos direitos iguais, independentemente de raça, religião, opção sexual ou classe social. Num país democrático direitos são direitos. Existem leis de maior importância que precisam ser aprovadas, alteradas, analisadas ou pelo menos discutidas. Reforma penal, onde condenado é condenado e preso é preso. Diminuição para 16 anos da maioridade penal. Punição severa para os “motoristas” pegos pela lei seca, tornando o crime inafiançável. Nobres senhores e senhoras do Congresso Nacional, o Brasil precisa de mais.
O Estatuto também define o que é discriminação racial (distinção, restrição, exclusão ou preferência baseada na etnia, descendência ou origem), desigualdade racial (situações de diferenciação de oportunidades em virtude da etnia ou descendência) e população negra (conjunto de pessoas negras e pardas).
Foto: Reprodução/Internet
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