segunda-feira, 7 de junho de 2010
Tempo da ociosidade... É Copa!
É Copa! Tempo da ociosidade! Fitinhas verdes e amarelas tomam conta das ruas, praças e avenidas. Muros e guias pintadas com as cores do Brasil. Bandeiras penduradas nas fachadas, portas, portões e sacadas. Vuvuzelas berrantes por todos os lugares. Camelôs e suas “oficiais” camisas da seleção. Senhoras e senhores, crianças e adolescentes com sobrepeso sentados diante da TV durante o dia todo. De um lado o controle remoto, do outro uma porção de fritas ou torresmo para acompanhar um copo de cerveja ou de refrigerante, refrigereco e similares. Caras pintadas na hora errada! E o Brasil? Fica como está, à deriva! Tudo para! O que move o país é o futebol, infelizmente!
Se jogar bem e com competência, leva o título! Caso contrário, frustrações! E a culpa é de quem? Do Dunga? Sei lá! Culpa do torcedor que se deixa levar por tão pouco! Torcer é fundamental, ou não! Agora, viver torcendo já é demais, burrice e ignorância! Infelicidades, frustrações e arrependimentos! E quem continua ganhando – dinheiro – perdendo ou saindo vitorioso? Pois é!
Telejornais, plantões, sites, jornais e revistas com um único e desinteressante assunto. Editores e chefes de reportagem trabalhando duro. Mais duro ainda, o trabalho do repórter de campo. Trabalho de campo não é o trabalho do repórter esportivo, okay? É o trabalho do jornalista que fica fora da redação. Aquele que busca a notícia, o que tira as melhores declarações. Esse sim é um trabalho que jamais será ocioso. Correr atrás dos fatos! E o fato do momento é a Copa! Hexa ou penta, o fato continua o mesmo! Vamos torcer! Pra quem? Eu já disse e repito. Sou azul e branco. Viva a Argentina, Maradona e Cristina. Viva o tango! Por una cabeza de un noble potrillo que justo en la raya afloja al llegar y que al regresar parece decir: No olvidéis, hermano, vos sabés, no hay que jugar!
(Por uma cabeça de um nobre potro que justo na raia afrouxa ao chegar e que ao regressar parece dizer: Não esqueças, irmão, você sabe, não há que jogar!).
* Em tempo: As figurinhas da Copa, comprei um monte. As pessoas até estranham, eu gastando dinheiro com isso! Digo que não são para mim. São para meu sobrinho! Praças lotadas de pais e filhos trocando os retratos de jogadores de diversas nacionalidades, países e seleções. Como não conheço nada da área e prefiro continuar assim, compro os pacotinhos e entrego fechado. Não tenho nem o prazer de abri-los!
Foto: Reprodução / Internet
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