Foi destaque nos principais jornais brasileiros desta sexta-feira (29) o pedido do Papa Bento XVI para que os eleitores não votem em candidatos que defendam a prática do aborto. Mais uma vez a igreja está interferindo na eleição presidencial. Sinto-me no direito de ser humano de cobrar da Sua Santidade providências reais e concretas sobre o número assustador de casos de pedofilia que envolve membros paroquiais, inclusive pessoas ligadas diretamente ao Vaticano.
Se a lei dos homens não é, de fato, cumprida na sede da Igreja Católica, Sua Santidade não tem o direito de julgar, pautar, meter o bedelho ou fazer qualquer insinuação que possa interferir o andamento da eleição brasileira.
Por mais que este tabu seja condenável e provoque tanta polêmica. Independente da religião ou infinidade partidária, a Lei de Deus um dia será aplicada. Perdoem-me, mas o papa não é e nem tem o poder de Deus para pedir ou dizer algo que possa, de certa forma, prejudicar o rumo de uma nação justamente devido ao excessivo e errado poder que o catolicismo possui. Poder este que absolutamente condeno, apesar de ser católico não praticante, mas católico.
Nem sempre a lei do homem é aplicada corretamente. Injustiça, erros judiciais e impunidade são algumas das características da lei brasileira, mas a Lei Divina, não a lei católica ou a lei evangélica... Essa jamais falha!
E você querido leitor, jovem eleitor assim como eu, não anule seu voto. Por menos que você goste do candidato, partido A ou B exerça seu direito e pense assim: continuar nos moldes do governo FHC ou do governo Lula? Qual é o melhor ou o menos pior?
Foto: Reprodução / Internet
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