Quinta-feira, véspera de Carnaval, e uma notícia boa... por enquanto!. Hoje 12 ministros da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiram decretar a prisão preventiva do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, hoje sem partido. A decisão seria unânime se não fossem dois ministros contrários à prisão do DEMO. Ooops! Ex-DEM. Os senhores Nilson Neves e Teori Zavascki. Também tiveram a prisão decretada o secretário particular e sobrinho de Arruda, Rodrigo Arantes, o ex-secretário do governo, Welinton Moraes, o ex-deputado distrital e agora suplente Geraldo Naves (DEM), e o ex-diretor da Companhia Energética de Brasília, Haroldo Brasil Carvalho, envolvidos na tentativa de suborno de R$ 1 milhão ao jornalista conhecido como Sombra, Edmilson Edson dos Santos, para que mentisse no depoimento à Polícia Federal, sobre os vídeos gravados e que mostram empresários, deputados e o governador recebendo dinheiro.
O pedido das prisões foi feito pela Procuradoria-Geral da República por haver indícios de que o grupo do governador estaria atrapalhando as investigações do Mensalão do DEM de Brasília, descoberto durante a Operação Caixa de Pandora.
Seria cômico se não fosse trágico e sério! A defesa já pediu um habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal. Será que o Arruda via passar o Carnaval no xadrez? Será que vai servir panetone ou panetones na prisão apesar de o Natal ter ficado para trás? Duas hipóteses sobre panetone. Ou o governador fica preso, por no mínimo, até o próximo Natal. Ou sobrou panetones na residência oficial. A primeira é difícil de acontecer. Muito difícil por sinal! A segunda se tratando de arruda... Panetones com recheio especial. Já que dizem que arruda faz milagres. Um banho de arruda é ótimo contra mau olhado. Ainda mais na véspera de Carnaval. Os religiosos que dizem que o Carnaval é coisa do DEMO. Não do Democratas. Do catiço, o de lá de baixo. E viva a folia! Viva o Brasil! Viva os brasileiros!!!
“Restringir a liberdade de alguém é a medida mais gravosa que pode ser tomada contra um cidadão seja ele quem for”, diz um trecho do documento impetrado no STF pelo advogado de Arruda, Nélio Machado, nesta quinta-feira (11).
Foto: Agência Brasil
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