quinta-feira, 1 de abril de 2010
Covardia e cala boca: Em 2009, 78 jornalistas foram mortos no mundo
Na última semana um dado divulgado pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura) revelou que 78 jornalistas morreram de forma violenta em 2009 ao redor do mundo. No ano anterior, 47 profissionais da imprensa foram mortos de forma covarde. Prefiro utilizar o termo “dado” ao invés de estatísticas. Já que os dados têm como base as informações organizadas, diferentemente das estatísticas que usam teorias de probabilidade.
Segundo a informação, as mortes e as ameaças de morte acontecem nos países onde não existem conflitos armados. O fato é que isso acontece nos lugares onde existe a violação dos direitos humanos, o tráfico de drogas e a corrupção. Lugares onde a lei do mais forte impera.
As Filipinas lideram o ranking da violência contra jornalistas com 37 mortes no ano passado. No Iraque foram registradas 15 mortes e no México, 13, no mesmo período, segundo as informações da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ). A maioria dos assassinados são homens da imprensa local, que fazem a cobertura jornalística com temas próximos à população e considerados de risco. A FIJ editou um manual de segurança para os profissionais que lidam com estes temas e com o apoio da Unesco, comanda uma campanha para que os países onde há grandes números de ataques a jornalistas se comprometam para combater a insegurança e a impunidade.
Deixando de lado o assunto principal e fazendo um breve comentário sobre a censura velada que se pode instalar no Brasil com a implantação do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) que pode limitar a liberdade de imprensa. O governo, a meu ver, quer criar regras para controlar a mídia séria e os seus jornalistas. Sem liberdade num país democrático não existe informação, muito menos opinião. Deixa de ser democracia para se tornar terrorismo.
Foto: Reprodução/Internet
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