Câmara do DF entra em recesso e caso Arruda fica para o ano que vem

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Nesta quarta-feira (16) a Câmara Legislativa do Distrito Federal entrou em recesso e a instalação para a CPI que investigará as denúncias de corrupção no governo ficará para janeiro. Quando voltarem, 11 de janeiro, os deputados também discutirão os pedidos de impeachment do governador Roberto Arruda. O recesso que duraria até o dia 31 de janeiro será interrompido pela convocação extraordinária que obteve a assinatura de 16 deputados distritais.
Também no retorno do recesso serão definidas a composição da Comissão de Constituição e Justiça e a escolha do presidente e vice-presidente da CPI. Os titulares foram já foram escolhidos: deputados Alírio Neto (PPS), Batista das Cooperativas (PRP), Eliana Pedrosa (DEM), Paulo Tadeu (PT) e Raimundo Ribeiro (PSDB).


O Mensalão do DEM de Brasília

O governador do Distrito Federal, Roberto Acusado, é acusado de comandar um esquema de distribuição de propina a aliados, deputados distritais e empresários. O esquema de corrupção foi denunciado pelo ex-secretário do governo do DF, Durval Barbosa, que registrou vídeos que foram entregues à Polícia Federal. O escândalo começou quando a PF deflagrou a Operação Caixa de Pandora, no dia 27 de novembro.