O mercado dos cartões de crédito no Brasil faturou mais de R$ 223 bilhões em 2008, um crescimento de 20%, atingindo a marca dos 100 milhões de cartões. Nem sempre utilizando o “dinheiro de plástico” o consumidor estará optando pela melhor maneira de efetuar uma compra, pois em um momento de compulsão se empolga e não conseguirá quitar a determinada fatura.
Muitos consumidores preferem as operadoras que oferecem cartões para quem não tem conta corrente, pois em alguns casos não têm o dinheiro para realizar o pagamento num determinado dia e preferem os juros da instituição financeira, do que o valor debitado na conta, o que possivelmente comprometerá um outro pagamento para a devida ocasião.
Em relação ao limite de crédito do cartão, o usuário deve sempre utilizar o limite que é compatível a sua renda mensal, ou seja, algo em torno de 50%, e jamais procurar pagar o mínimo da fatura, pois estará aumentando a sua dívida.
Cuidados ao usar cartões
– Evite usar o crédito rotativo;
– Evite efetuar o pagamento mínimo da fatura;
– O cartão deve ser usado como facilitador de pagamento e não com a função de empréstimo;
– Calcule seus custos mensais, desta forma você vai saber o quanto pode gastar no cartão de crédito;
– Em caso de dificuldade para pagar o valor da fatura, procure a administradora do cartão para negociar uma forma de quitar o débito. Diante da negativa da empresa, porcure fazer um empréstimo pessoal – a juros menores – para a liquidação da dívida, evitando assim o aumento dos juros do cartão de crédito;
Inadimplência
Em janeiro de 2009 a inadimplência com cartões de crédito foi a maior desde 2000, 27.92% das pessoas devem há mais de três meses, segundo pesquisa do Banco Central.
Cheques perdem espaço
Em 1994, foram realizadas 4,1 bilhões de compensações de cheques e 200 milhões de cartões de crédito. Após 14 anos o número de transações com cartões de créditos foi de 2,8 bilhões e apenas 1,4 bilhão de cheques compensados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário