Neste domingo (4) o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que a nova data do Enem será divulgada na quarta-feira (7). Segundo o ministro, é impossível que a prova seja aplicada na primeira quinzena de novembro. Fernando Haddad não descarta determinar feriado estudantil para o Exame Nacional do Ensino Médio seja aplicado em um dia de semana. Na terça-feira (6) 93 reitores de universidades e institutos federais se reunirão na Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para discutir o assunto.
Sobre a participação da Força Nacional na logística do Enem, o ministro disse: “Se eventualmente identificarmos necessidade disso, nós faremos”.
A nova prova
O Ministério da Educação informou na tarde de sábado (3) que já tem a nova prova do Enem. De acordo com o órgão, a prova está guardada em um cofre do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A nova prova deve acontecer em 30 ou 45 dias.
A reunião entre o ministro da Educação, Fernando Haddad, o Inep e o consórcio responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio, Connasel, começou na manhã de sexta-feira (2) e foi interrompida na madrugada de sábado.
Nesta segunda o Connasel volta a se reunir com o Inep para tratar do contrato que pode ser rompido. Fernando Haddad também se reúne nesta segunda-feira com cinco reitores das regiões do país – que integram o comitê de governança da prova – para tentar fechar uma nova data para o Enem sem que atrapalhe os vestibulares e concursos que estão marcados até o final do ano.
O adiamento da prova
Em coletiva na noite de quarta-feira (30) o ministro Fernando Haddad disse que a Polícia Federal abriu inquérito para investigar o vazamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio. De acordo com o ministro, as investigações irão se concentrar em São Paulo, de onde foi feita a oferta para o jornal “O Estado de S. Paulo”, que comunicou ao Ministério da Educação.
Uma equipe do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) checou as informações dadas pelo jornal e informou, segundo o ministro, que não existe prova impressa e sim a prova digitalizada guardada em um envelope lacrado dentro de um cofre. Os elementos descritos pela jornalista estavam na prova que seria aplicada neste final de semana.
Haddad informou que o contrato com a gráfica custa cerca de R$ 116 milhões e que a reimpressão das provas custará R$ 34,8 milhões.
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