quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Linha branca: Governo mantém redução de IPI até janeiro
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou nesta quinta-feira (29) que o governo vai prorrogar até o final de janeiro a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados para os produtos da linha branca (geladeiras, fogões, máquinas de lavar e tanquinhos).
De acordo com o ministro, os produtos com “selo verde” que consomem baixo nível de energia terão maior redução. As geladeiras da “classe A” poderão manter a alíquota de 5%. Antes do IPI baixo a alíquota era de 15%. A partir da próxima segunda-feira, as geladeiras da "classe B" terão alíquota de 10% e o restante voltará a ser de 15%. Os fogões “A” terão 2% de taxação, os da “classe B”, 3%, e o restante com alíquota de 4%.
As máquinas de lavar da “classe A” continuarão com 10%. Os produtos da “classe B” terão tributação de 15% e o restante retorna a taxação original, 20%. Os tanquinhos, classificados na letra “A”, continuarão com a alíquota zero. Os da “classe B”, 5%, e o restante voltará para a alíquota original de 10%.
A estimativa de perda de arrecadação com a prorrogação é de R$ 132 milhões. O objetivo do governo é diminuir o consumo de energia (gerar uma economia de 35 gigawatts por ano) e permitir ao consumidor de baixa renda ter acesso aos produtos. “Ainda tem carência de máquina de lavar no país. Cerca de 60% da população não possui. Isso melhora o trabalho da dona de casa e gera mais desenvolvimento econômico, emprego e investimentos”, disse Guido Mantega. O ministro disse que os preços deveriam ter caído mais e criticou os juros cobrados pelas financeiras, que segundo ele, continuam altos.
O primeiro anúncio da redução de IPI foi feito em abril e terminaria em julho. Um mês antes do término do benefício, o governo anunciou a prorrogação até o final de outubro. A redução do imposto foi a forma do governo diminuir os efeitos da crise econômica sobre o Brasil e, com a diminuição de impostos, manter o consumo da população, preservando o número de empregos.
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