Foto: Arquivo

Mais uma vez a emissora atacou a Globo, indiretamente, relacionando-a com a ditadura. Puxou o saco do presidente Lula. E continuou apertando a tecla: a TV de primeira, a caminho da liderança.
O presidente da emissora disse que a história da televisão brasileira é definida em antes e depois da Record. Concordo plenamente com Raposo. Sim, a Record de Paulinho Machado, a emissora dos festivais, das décadas de 60, 70 e meados de 80.
Comparar é preciso. Como dizia o mestre Chacrinha: “Na televisão nada se cria, tudo se copia”. Mas é de extrema importância a criatividade, por mínimo que seja. A Record não tem criatividade na escolha dos nomes. Nomes de programas e plataformas “inspirados” nos da principal concorrente. Concorrente esta que é atacada e acusada, com o único objetivo de ser desestabilizada. O último nome criado foi o “R7”.
Uma empresa séria usa seus veículos para atacar as concorrentes? A Record, por exemplo, ataca frequentemente a Globo e o jornal “Folha de S. Paulo”. Quando os veículos noticiam fatos que relacionam seu fundador com a criminalidade. Lembram quanto tempo a Record perdeu criticando a Globo, quando o “Jornal Nacional” noticiou o indiciamento do bispo Edir Macedo? A Globo não plantou, não criou a notícia. Apenas noticiou o fato com base nos documentos do Ministério Público. O ataque e a resposta duraram quase uma semana. E quem perdeu com isso? Nós, os telespectadores.
Na última semana, a Record, novamente atacou a “Folha”, quando o jornal noticiou o desvio de R$ 800 mil da Pestalozzi. A emissora mais uma vez a relacionou com a ditadura militar. Mas não disse, em momento algum, que na época a lei vigorante era a do manda quem pode, obedece quem tem juízo. Os caras – militares – tinham agentes infiltrados em todo o lugar. Não estou defendendo a atitude de ninguém, muito menos dos milicos que deixaram marcas negras na história deste país.
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