Foto: Reprodução
A foto que ilustra a capa do livro “Isabella” não foi autorizada pela família
A Justiça de São Paulo determinou a retirada da circulação do livro “Isabella” que trata a morte de Isabella Nardoni como acidente doméstico.
Na terça-feira (29) Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, entrou na Justiça com uma ação indenizatória por danos morais para impedir à publicação e retirar do mercado a nova edição do livro “Isabella”. O escritor e médico Paulo Papandreu discorda da versão de assassinato apresentada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público e inocenta Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, defendendo a tese de acidente doméstico. No livro, Papandreu, diz que Isabella caiu sozinha da janela do sexto andar do apartamento do Edifício London, no dia 29 de março de 2008.
Ao portal “G1” a advogada de Ana Carolina, Cristina Christo, disse: “É bom salientar que foi a dor e o inconformismo da família Oliveira ante a falta de respeito à memória da Isabella que deu ensejo à ação de danos morais. Ana Carolina fez questão de assinar em conjunto comigo a peça inicial, como forma de confirmar o seu repúdio ao livro ‘Isabella’, que é recheado de inverdades”.
Papandreu afirmou que caso seu livro seja proibido, a defesa do casal Nardoni não poderá usar a tese de acidente doméstico no júri.
A gráfica e editora Pallotti, que publicou o livro, informou que imprime os títulos que recebe e que não fiscaliza nem distribui os livros, sendo que a distribuição e responsabilidade pertence ao autor.
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