sábado, 29 de maio de 2010

O cinema perde um grande astro


Os amantes do cinema receberam uma notícia triste neste sábado (29). A morte do astro hollywoodiano Dennis Hopper aos 74 anos. O ator “sem destino” que lutava contra um câncer de próstata desde outubro passado, faleceu em sua casa em Los Angeles ao lado da família.
Diretor e ator da obra-prima “Easy Rider”, no Brasil como “Sem Destino”, levou uma vida conturbada e polêmica. O filme de 1969, considerado o pilar da contracultura e do movimento hippie, ajudou a intensificar a New Hollywood dos anos 60 e recebeu o prêmio de melhor filme de diretor estreante no Festival de Cannes, além da indicação à Palma de Ouro, duas indicações ao Oscar – melhor roteiro original e melhor ator coadjuvante para Jack Nicholson. Nicholson como George Hanson também foi indicado como melhor coadjuvante ao BAFTA e ao Globo de Ouro. A obra-prima de Hopper ocupa a 88ª posição no ranking dos melhores filmes norte-americanos das últimas décadas. Recebendo um investimento de US$ 400 mil, o filme faturou US$ 17 milhões em bilheteria.

Hopper como Billy, em “Easy Rider”

Como a vida de seu diretor e um dos protagonistas, o road movie – que se desenrola durante uma viagem – foi polêmico. Consumo exagerado de maconha nas filmagens, Billy the Kid e Wyatt Earp como inspiração para os personagens principais, contrabando de drogas e o excêntrico Mardi Gras de New Orleans.
O cinema perde um grande astro, que a pouco mais de um mês foi homenageado na Calçada da Fama. Uma homenagem tardia, porém valiosa e a tempo de ser comtemplada por Hopper, um ator que em 55 anos de carreira fez quase 100 trabalhos entre documentários e filmes. Sucessos com “Super Mario Bros”, “Rebel Without a Case”, “Apocalypse Now”, “Flashback”, “Waterworld” e “The Last Film Festival”, na livre tradução “O Último Filme do Festival”, nome sugestivo para o assunto desde texto.

Fotos: Reprodução

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