O traficante Alexandre Mendes da Silva, vulgo Polegar, foi beneficiado por ter cumprido um sexto da pena. Realmente beneficiado. O bandido saiu na segunda-feira (14) para trabalhar e deveria voltar para a cadeia até a meia-noite. Voltou? Não! Claro que não.
A polícia informou que ele continuava chefiando, de dento da cadeia, o tráfico no Morro da Mangueira. Merecia ser beneficiado? Obviamente que não! E o ladrão de galinha? E o preso inocente homônimo de um criminoso? E os nojentos engravatados de Brasília?
O secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, foi contra a decisão e criticou a medida tomada. “Nós [poder judiciário, Ministério Público, e Secretaria de Segurança Pública] temos que obedecer isso, nós não concordamos com o que foi feito hoje”.
O governador Sérgio Cabral disse que as buscas pelo traficante, preso desde 2002, foram reforçadas. “Já colocamos todos o aparato de segurança atrás dele. Esse episódio serve para, mais uma vez, fazermos uma reflexão sobre a legislação condescendente com assassinos e bandidos de toda a espécie", acredita o governador. Conto, como tenho sempre contado, com a grande parceria do presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Luiz Zveiter, que tem sido um grande aliado na luta contra o tráfico de drogas”.
Concordo com o governador. A legislação realmente deve ser revista e mudada completamente. Bandido condenado é bandido condenado. Deve cumprir a pena estimulada. Bom comportamento, um sexto da pena cumprida, e o não oferecimento de riscos à sociedade é o c*#*#*#. O Brasil é o país da brincadeira! A justiça – com letra minúscula mesmo – é para inglês e cego ver. Fazer o quê? É um Bric!
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