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Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (17) o vice-ministro da Defesa da Suécia, Hakan Jevrell, disse que seu país vai oferecer ao Brasil os caças Gripen pela metade do preço de mercado.
“Nós achamos que temos um preço muito, muito favorável. É de comprar dois aviões caças da marca Gripen pelo mesmo preço de um avião dos concorrentes. Nós vamos entregar uma proposta ainda melhor que a primeira que entregamos algumas semanas atrás”, disse Jevrell sem revelar o valor de oferta.
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Hakan Jevreel disse que a Suíça oferecerá uma linha de crédito atrativa ao Brasil
A fabricante dos caças, Saab, disputa com a americana Boeing e com a francesa Dassalt, o fornecimento de 36 caças à Força Brasileira. Um negócio de US$ 4 bilhões.
Segundo Jevrell, a Suíça oferecerá uma linha de crédito muito atrativa. “A grande diferença entre o nosso produto, que estamos oferecendo ao Brasil, e os outros dois produtos, é que nós estamos oferecendo uma real transferência de tecnologia, uma transferência de tecnologia com a mão na massa. Nós vamos desenvolver juntos com a indústria brasileira esse caça e vamos vendê-lo para o mundo”.
A proposta será oficializada até o dia 21 de setembro prazo máximo estipulado pelo Ministério da Defesa para que as empresas apresentem suas propostas.
Parceria tecnológica
“[A Suíça] pode oferecer um programa de desenvolvimento conjunto de uma aeronave, com a Embraer, que tem como principal característica a capacidade de se adaptar às necessidades específicas de cada usuário. Buscamos uma parceria estratégica e cooperação de longo prazo para as futuras gerações do poder aéreo e do desenvolvimento industrial”, disse Jevrell. “A integração de um motor é muito cara. mas se no futuro o Brasil quiser desenvolver um caça próprio com outro motor, nós vamos mostrar como se integra esse motor. Nós mostramos como integrar o motor num caça supersônico. Depois, se o Brasil quiser escolher outros motores, é possível. Custa menos para operar, o caça não tem que fazer tanta manutenção, não precisa tanta estrutura e é por isso que nós temos um preço imbatível tanto na hora da compra como na hora da manutenção nos próximos 40 anos”, completou o vice-ministro sueco.
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