A primeira descrição histórica da acupuntura como terapia foi feita em 90 a.C por Ssu Ma Ch’ien.
Foram encontrados livros em Ma Wang Tui, que descrevem onze canais, cada um associado à vários sintomas, nestes livros quatro canais estão associados aos órgãos. O tratamento era feito através da punção de abscessos com pedras pontiagudas ou pela queima de lã.
O livro "Nei Ching" traz o primeiro sistema de todos os conceitos de saúde existentes no início da era Han. Pontos de estímulo, os doze canais e a associação entre os canais e os órgãos. Possivelmente escrito por vários autores de épocas diferentes, algumas vezes é um livro contraditório.
O “Nan Ching” é um livro que apura a Medicina Sistemática e define regras e procedimentos da acupuntura praticada hoje, foi o primeiro a ser conhecido no Ocidente.
No século XVII se iniciaram os relatos médicos, feitos Engelbert Kaempfer, Buschof, Jakob de Bondt e Willem ten Rhijne, profissionais que viveram na Ásia.
Em 1863 Dabry de Thiersant publicou “A Medicina dos Chineses”, o que causou enorme interesse na França. Tentando despertar o interesse médico na prática chinesa, Soulié de Morant publicou “A Acupuntura Chinesa”, mas o fato de não ser médico, a comunidade científica não reagiu muito bem. Morant foi quem aplicou os termos “energia” e “meridianos”, termos que são utilizados até a atualidade.
Um artigo publicado em 1971 pelo jornalista James Reston, descrevia o efeito da acupuntura nas suas dores depois de uma cirurgia para a retirada do apêndice.
A partir de então a técnica chinesa passou a ser adotada pela medicina ocidental sempre cercada de preconceitos e de alguns anos para cá, tornou-se uma especialidade médica.
A técnica era utilizada como anestésico em cirurgias e várias clínicas passaram a praticar a terapia.
Meridianos de acupuntura (TSING) são trajetos por onde passa o QI, em cada meridiano existem pontos com funções específicas e quando a agulha de acupuntura é inserida em determinado ponto acontece uma estimulação de energia, o que libera reações bioquímicas no organismo, é o caso das endorfinas, que faz o paciente sentir leveza e bem estar durante e após uma sessão de acupuntura. Cada órgão tem seu meridiano.
Para a acupuntura não existe uma doença, e sim um paciente que necessita de um tratamento geral, portanto, a técnica não classifica uma doença restrita. A prática da analgesia propõe tirar totalmente a sensibilidade à dor. O tratamento com a acupuntura gera um equilíbrio total no organismo, já que nenhuma doença age de forma isolada, desse jeito o paciente que procura a técnica se cura de forma completa.
Em 1979, a Organização Mundial de Saúde (OMS) editou uma lista com 41 doenças que apresentaram excelentes resultados com o tratamento de acupuntura, o documento foi publicado em 2004 e traz mais de 140 doenças, verificadas pela medicina científica. Os resultados foram positivos em diversos tipos de doenças desde o tratamento de acne até para dependência química.
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