Foto: Arquivo
Na tarde deste sábado (25) a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, de 61 anos, informou em uma coletiva no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, que retirou um tumor de 2 cm de sua axila esquerda. De acordo com os médicos, o tumor era um linfoma, um tipo de câncer no sistema linfático.
Os médicos informaram que o tumor foi retirado para ser avaliado e se descobriu que era maligno, porém em sua fase inicial – 1a –, e que após exames era o único foco da doença no organismo da ministra. A hematologista Yana Novis, disse: “O único nódulo que existia foi retirado”.
Dilma deve passar por quatro meses de quimioterapia, uma vez a cada três semanas de quatro horas de duração, para evitar o surgimento de novos nódulos. A administração dos medicamentos será feita por um cateter que foi implantado embaixo do braço direito da ministra. “A quimioterapia é algo muito desagradável, mas como tantos homens e mulheres que enfrentam esse desafio e superam, eu tenho certeza que nesse caso que eu vou ter um processo de superação dessa doença. Vou manter minha atividade como ministra no mesmo ritmo. Esse tratamento não implica que eu tenha que me retrair ao deixar de comparecer à minha atividade. Acredito que até vai ser um fator para me impulsionar. Na vida, a gente enfrenta desafios. Esse é mais um desafio”, afirmou Dilma Rousseff.
A ministra já passou por uma sessão de quimioterapia e afirmou que não sofreu nenhum sintoma.
A detecção
A equipe médica informou que o tumor foi detectado após a realização de exames de rotina há cerca de um mês. E como foi descoberto em sua fase inicial a perspectiva para o tratamento é a melhor possível, segundo o médico Roberto Kalil Filho, mais de 90% de chances de cura. A ministra disse que em nenhum momento apresentou sintomas. “Estou me sentindo muito bem até por que essa doença não tem nenhum sintoma”, afirmou Dilma.
A ministra falou da importância da realização de exames preventivos.
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