O “Jornal Nacional” exibiu uma nova matéria nesta quinta-feira (12) sobre o envolvimento de Edir Macedo e outras pessoas da Igreja Universal do Reino de Deus com lavagem de dinheiro. A reportagem foi pautada em todo o momento em matérias de jornais e em documentos do Ministério Público de São Paulo, responsável pela acusação. No final da matéria deputados e senadores de vários partidos falaram sobre a acusação e defendiam a investigação, inclusive um deputado evangélico que dizia que o dinheiro do dízimo usado para a evangelização é legal desde que os bens comprados com ele estejam em nome da igreja. Antes de encerrar o assunto a Globo informou que entrou em contrato com o advogado de Edir Macedo e que havia dito, por telefone, que não poderia falar sobre o assunto, pois estava sem as cópias do processo e que não havia lido a matéria publicada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”.
No mesmo momento a Record exibia outra matéria atacando a TV Globo, através do “Jornal da Record”, dizendo que o contrato de compra da TV Paulista foi feito na gaveta e que os herdeiros do antigo dono contestam a venda na justiça até hoje. Segundo a matéria, o Projac foi construído de forma ilegal, através de dinheiro público, adquirido por um empréstimo e sem autorização para sua construção em Jacarepaguá. No final os âncoras, Celso Freitas e Ana Paula Padrão, ex-funcionários da Globo, informaram que o advogado de Edir Macedo havia escrito uma carta que estaria disponível no blog do acusado. Novamente a Record voltou a falar sobre a audiência das emissoras concorrentes. Assunto que não deveria ser tocado no momento. Assunto que não é caso de polícia.
Na madrugada desta quinta-feira (12) o “Fala Que Eu Te Escuto”, programa religioso da Record, foi pautado contra a Globo. A Rede Globo diz: “Universal é uma quadrilha”. Você que pertence a igreja se julga um mau elemento?
O programa instigou as pessoas a acreditarem que a Globo se referia ao fieis como integrantes da quadrilha. A Globo em momento algum atacou os seguidores da IURD, apenas noticiou que Edir Macedo e outras nove pessoas ligadas à igreja foram indiciadas por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
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