Nesta terça-feira (26) os líderes dos partidos governistas começaram a se mexer para que os senadores da base aliada fiquem com a presidência e a relatoria da CPI da Petrobras. Com os primeiros passos dados pela base aliada, a oposição anunciou que fará obstrução total de votações em plenário no Senado, inclusive as de quatro medidas provisórias que perdem a validade no dia 1º de junho. Uma delas é a MP que reajustou para R$ 465,00 o salário mínimo a partir de fevereiro.
“Eles não têm número para fazer o presidente e o relator da CPI? Então que coloquem número em plenário para aprovar o que eles querem. Suspendeu-se o entendimento que estava sinalizado. Vamos usar de todos os instrumentos regimentais para impedir a aprovação de matérias em que não há acordo”, disse o senador José Agripino (RN), líder do DEM no Senado, que afirmou que foi informado pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL) de que não há intenção dos governistas em dividir o comando da comissão.
O líder do PMDB no Senado anunciou um acordo que daria a presidência da CPI ao senador ACM Júnior (DEM-BA), após uma reunião na segunda-feira (25) com o presidente Lula.
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