Foto: Arquivo
De acordo com o ministro, o governo vai achar uma solução para evitar que a caderneta de poupança se torne um investimento mais atrativo do que os fundos de renda fixa e o governo não vai prejudicar a população.
“A poupança é um instrumento sagrado de proteção da economia popular e não seria o presidente Lula que mudaria isso. Com a queda da Selic, a poupança pode vir a ser a melhor opção de rendimento futuro, se conservar a estrutura atual de rentabilidade de 0,5% de juros mensais mais a variação da Taxa Referencial (TR). Isso sem qualquer tributação. O que pode atrair os grandes investidores”, disse Paulo Bernardo.
A intenção do governo é evitar que a poupança seja usada em caráter especulativo por grandes investidores e que façam altos investimentos como George Soros, exemplificou o ministro: “Não queremos que o George Soros, que já se autointitulou um especulador, abra uma poupança de US$ 20 milhões no Brasil e diga: agora estou com meu dinheiro protegido no Brasil”.
O ministro também disse ter um temor de que grandes bancos privados apliquem na poupança, dificultando assim a rolagem da dívida pública.
Lula diz que não há previsão para o anúncio das mudanças
O presidente Lula disse nesta terça-feira (12), após a visita nas obras da usina termelétrica Euzébio Rocha, em Cubatão, que ainda não há previsão para o anúncio das mudanças na poupança: “Se anunciaram, eu não estou sabendo. Quando a gente tiver uma decisão de governo, temos o maior interesse em comunicar a imprensa do que vir a acontecer. Por enquanto, não tem discussão amanhã (quarta-feira, 13)”.
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