Foto: Arquivo
O advogado Roberto Podval, que defende o pai e a madrasta de Isabela Nardoni, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar a menina no dia 30 de março de 2008, quer que os laudos de DNA sobre a presença de sangue encontrada no apartamento sejam refeitos. Segundo o advogado, o sangue analisado pelos peritos não era do casal.
O criminalista disse: “Eles não forneceram o material sanguíneo utilizado como parâmetro de confronto com as amostras colhidas no apartamento e nas roupas ali encontradas”.
O promotor responsável pela acusação, Francisco Cembranelli, disse: “A ideia da defesa é criar uma dúvida sobre os laudos periciais. Eu não esperava que eles ficassem de braços cruzados, vendo a acusação trabalhar”. Segundo o promotor a matéria já havia solicitada em novembro.
A defesa apresentou cópia de declarações do casal, onde eles afirmam que os peritos não retiraram sangue para fazer o exame de DNA. O laudo da perícia constatou a coincidência genética dos materiais examinados, determinando que eles pertenciam à Alexandre Nardoni e Anna Jatobá. Segundo o laudo, as amostras de sangue da madrasta de Isabela coincidiram com o sangue achado na calça que ela vestia e na cadeira de transporte de criança no carro do casal. As amostras de Alexandre apresentaram características de uma mistura compatível com material biológico proveniente de dois ou mais contribuintes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário