segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Desfiles com efeitos marcam primeiro dia no Rio de Janeiro

Império

Com 31 alas, 7 alegorias e 3800 componentes o Império Serrano contou os mistérios do mar, repetindo o enredo de 1976. Os componentes da comissão de frente representaram os guardiões do mar usando patinetes motorizados que davam à impressão de estarem flutuando na Sapucaí. A escola utilizou cores claras em todos seus carros sempre representando o fundo do mar.

Grande Rio

Homenageando o ano da França no Brasil o desfile foi marcado pelo uso de luzes e carros grandiosos. A escola levou para a avenida 3800 integrantes, 34 alas, 7 alegorias e muitos artistas. A comissão de frente representou a corte do rei Luís XVI. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira foi para a Sapucaí com fantasias que mudavam de cor, devido ao uso de 5 mil LEDs acoplados às roupas. O abra-alas retratou o Palácio de Versalhes. A fauna e a flora brasileira foram levadas para a avenida assim como os índios Tupinambás e o escambo. A ala das baianas fez uma homenagem à rainha Maria Antonieta. A terceira alegoria representou a Revolução Francesa. O quarto carro trouxe pintores que faziam obras de arte sobre as pessoas que trabalham no barracão da escola, homenageando Debret. A culinária francesa, o cancan e o Teatro Municipal do Rio de Janeiro também foram levados para a avenida. A quinta alegoria levou para a Sapucaí o famoso Moulin Rouge. O sexto carro da Grande Rio mostrou o avanço tecnológico da França, o trem bala e a Torre Eiffel. Na parte traseira da alegoria essência francesa era lançada na avenida. O Carnaval de Nice e a Batalha das Flores também foram levadas para a Passarela do Samba.

Vila Isabel

A escola homenageou os 100 anos do Teatro Municipal carioca levando para a avenida 3500 integrantes, 8 alegorias e 36 alas. O abre-alas trouxe uma casa, representando as antigas construções da cidade, que era desmontada e em seguida reconstruída, fazendo referência a modernização do Rio de Janeiro com o Teatro Municipal. A comissão de frente representou o Palco dos Sonhos, onde 15 camas se transformaram em um único palco em que era encenada a comédia Del’Arte. O segundo carro mostrou a construção do Municipal bem como sua inauguração. Trechos da Ópera Aída foram encenados na terceira alegoria, onde pessoas desciam pelas escadas dianteiras e subiam pelas traseiras. O quarto carro levou para a Sapucaí os musicais. O balé e o Lago dos Cisnes foram representados no quinto carro, onde pessoas faziam a movimentação das águas do lago e do cisne. Os bailes de gala e de fantasias também foram retratados pela Vila.

Mocidade

A escola de Padre Miguel homenageou Machado de Assis e Guimarães Rosa com seus 4000 componentes, 36 alas e 8 alegorias. Com princípio de incêndio na concentração o abre-alas trazia um artista circense que fazia trapézio. A comissão de frente trazia os guardiões da estrela da Mocidade que representavam os imortais da Academia Brasileira de Letras. A bateria foi marcada pelas suas paradinhas. O noivado de Bentinho e Capitu, de Dom Casmurro, foi levado para a Sapucaí. A grandiosa obra Grande Sertão Veredas foi representada na sétima alegoria. O último carro, “Estrelas em Poesia”, levou para a avenida imagens, que eram reproduzidas em plasmas acoplados à estrela da escola, de Machado de Assis, Guimarães Rosa e dos funcionários do barracão.

Beija-Flor

Contando a história do banho a Beija-Flor levou para a avenida seus 4053 componentes divididos em 41 alas e 8 alegorias, o desfile foi marcado pelo uso de água. A comissão de frente representou o Egito Antigo que trazia uma pirâmide que ao se abrir formava uma praia. O abre-alas mostrou o ritual do banho onde foram gastos 5 mil litros de água, representando o banho de Cleópatra. A proibição do banho na Idade Medieval foi retratada na terceira alegoria que mostrou, como conseqüência, o surgimento da peste negra. O Palácio de Versalhes foi retratado no quinto carro da escola de Nilópolis retratando o uso do banho de cheiro. O sexto carro mostrou a importância do banho para a proteção de doenças causadas por microorganismos. Os banhos de lua, de chuveiro, de espuma, de gato, de sol, de loja e fé foram levados para a Sapucaí.

Unidos da Tijuca

Comemorando o ano astrológico, a escola mostrou com seus 4000 integrantes, 37 alas e 7 alegorias, o poder de céu no imaginário. Na concentração o segundo carro da Tijuca teve um problema que logo foi resolvido, mas abriu um buraco entre duas alas no início do desfile. A comissão de frente levou para a Sapucaí uma nave espacial e seus componentes, vestidos de extraterrestres, faziam evoluções. O segundo carro trouxe um Pégasus em estrutura vazada com algumas estrelas, representando a constelação, seguido por uma escultura de Zeus. A terceira alegoria mostrou a orientação dos navegadores feita pelas estrelas. Lobisomens, vampiros, astronautas, eclipse e São Jorge foram levados para a avenida. A quarta alegoria retratou a lenda da Vitória-Régia que se abre em noite de lua cheia. Os desenhos animados que mostram o espaço, Nacional Kid, Pequeno Príncipe, Cavaleiros do Zodíaco e Os Jetsons, foram levados para a Sapucaí, bem como sucessos do cinema como Marte Ataca, Independence Day, Armagedon, Jornada nas Estrelas e MIB – Homens de Preto. Os progressos espaciais como a chegada do homem à lua e a descoberta de gelo em Marte foram retratados pela escola. O último carro mostrou o Sistema Solar e a Via Láctea.

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