sábado, 21 de fevereiro de 2009

Saiba como foi o primeiro dia das escolas de samba do grupo especial de São Paulo

Unidos do Peruche

Com 5 alegorias, 23 alas e 3200 integrantes, sendo 80 baianas, a Peruche contou a cobiça do homem pelos metais e pedras preciosas. Formada por 14 integrantes a comissão de frente representou o ouro e a prata. O quinto carro trouxe a cobiça, representada pelo monstro do filme “O Labirinto do Fauno”.


Rosas de Ouro

O enredo que falou sobre o Carnaval, a “Fábrica de Sonhos”, mostrou a montagem da festa mais popular do Brasil com 3500 integrantes, 24 alas e 5 alegorias. A comissão de frente trouxe os 14 pavimentos das escolas do grupo especial de São Paulo carregadas por cada integrante vestido de arlequim. O abre-alas representou o Portal da Magia, o Castelo Encantado, trazendo as pessoas que trabalham no barracão da agremiação e que nem sempre saem na avenida. O segundo carro levou um baile de carnaval para o Anhembi com direito ao lançamento de confete e serpentina. A quinta alegoria levou um telão onde foram exibidas imagens dos trabalhos no barracão da Rosas, e uma escultura foi finalizada durante o desfile.


Vila Maria

Levou para o Anhembi com 5000 integrantes, 100 baianas, 31 alas e 5 alegorias o enredo sobre a história do dinheiro. A comissão de frente trouxe homens da caverna e porcos espinhos, já que na Idade da Pedra o poder era medido conforme o número de caças, representando o poder antes da invenção do dinheiro. Passando a mensagem de que o dinheiro é como o jogo – uma hora você perde e outra ganha – a bateria da Vila Maria formou um tabuleiro de xadrez. Moedas de papel foram lançadas no Sambódromo.


Tom Maior

Com 3800 integrantes, sendo 70 baianas, 24 alas e 5 alegrias a Tom Maior homenageou a Angola, a agremiação levou para a avenida a Miss Angola 2008, Leisliane Pereira. Martinho da Vila também foi homenageado pela escola e marcou presença na última alegoria. O cantor e compositor foi o embaixador cultural do Brasil na Angola. A comissão de frente retratou a guerra civil no país e os integrantes representaram os seus fugitivos. O abre-alas trouxe a dramatização das agressões sofridas pela população angolana. Os ritimistas dividiram a bateria ao meio escrevendo o nome da escola. A base econômica, de poucos, na Angola foi representada no quarto carro, o petróleo e o gás natural.


Mancha Verde

Fez uma homenagem a cultura de Pernambuco com seus 5000 integrantes, 80 baianas, 5 alegorias e 35 alas. A Mancha contou sobre a importância do mar no abre-alas que foi composto por sete pequenos dragões. A comissão de frente mostrou a travessia Portugal-Brasil, alem de contar sobre a mitologia retratada em “Os Lusíadas”, de Luís de Camões. A influência religiosa também foi mostrada no Anhembi. A Paixão de Cristo encenada no teatro de Nova Jerusalém foi retratada no segundo carro. O artesanato foi visto na quarta alegoria com bonecos e vasos de cerâmica. O último carro mostrou o Carnaval pernambucano com direito ao frevo, malabaristas e ao tradicional bloco “Bacalhau do Batata”.


X-9

Com 3500 integrantes, 24 alas e 5 alegorias a escola trouxe a Amazônia para o Anhembi e falou sobre a importância da preservação ambiental. O abre-alas retratou o início do Carnaval. A comissão de frente foi montada por 14 integrantes que representaram índios guerreiros. O terceiro carro fez uma homenagem ao teatro mambembe, trazendo atores do Municipal. Representando o mau e a cobiça a escola criou a ala “Corvo Azul da Ambição”, uma referência aos Estados Unidos que é a favor da internacionalização da Amazônia. Filmes trash como “O Massacre da Serra Elétrica” e “Entrevista com o Vampiro” foram lembrados na avenida. O desfile foi marcado por ataques aos EUA. O Exército brasileiro também foi criticado pela X-9 por combater a dengue e não proteger a Amazônia, a instituição foi comparada a um inseto.


Nenê de Vila Matilde

Com o dia claro a escola fez uma homenagem aos 60 anos da agremiação. O desfile foi marcado por alguns problemas na concentração. Após uma confusão com integrantes da agremiação o carnavalesco Lucas Pinto foi embora no Anhembi e um carro teve problemas entrando fora da ordem mesmo assim a escola terminou o desfile dentro do tempo.

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