terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Saiba como foi o segundo dia do grupo especial do Rio de Janeiro

Porto da Pedra

Falou sobre a curiosidade humana e a capacidade de criação levando para a avenida 34 alas, 8 alegorias e 3700 integrantes. Os integrantes da comissão de frente representavam neurônios e segurando sombrinhas formavam um cérebro. O abre-alas contou sobre a curiosidade de Eva e Adão ao comer o fruto proibido. Dinossauros, homens da caverna e o descobrimento do fogo foram representados na segunda alegoria. O terceiro carro levou a Caixa de Pandora onde, segundo a mitologia grega, estão todos os males do mundo e todas as possibilidades de criação. A falta da liberdade de expressão durante a Idade Média e a fogueira da Inquisição foram levadas pela quarta alegoria. O Renascimento da cultura foi levado pelo sexto carro que representou Leonardo da Vinci. Retratando a curiosidade sobre o futuro, a simbologia dos signos, dos búzios, da bola de cristal e das cartas, foi levada para a Sapucaí. A invenção da lâmpada e do avião levadas pela sétima alegoria.

Salgueiro

Levando para a Sapucaí 4100 integrantes, 8 alegorias e 36 alas, o Salgueiro falou sobre o tambor e homenageou a bateria da escola. A comissão de frente mostrou o início de tudo, quando na África o tambor era usado para a comunicação. O abre-alas representou os tambores da Academia, trazendo 39 acrobatas que faziam performances em camas elásticas ao som do Maracatu que era tocado pelos outros integrantes do carro. A segunda alegoria representou a Pré-História e mostrou esculturas de cabeças de animais africanos que serviam para a realização de rituais e para a confecção de tambores. A bateria do Salgueiro foi marcada pelas paradinhas coreografadas. O Maracatu, o Reisado e o Boi-Bumbá foram levados para a Sapucaí. O quinto carro levou para a avenida os bois Caprichoso e Garantido do Festival de Parintins. A sexta alegoria mostrou uma festa nordestina com a mistura dos ritmos da região. O Olodum e o Carnaval da Bahia foram levados pelo sétimo carro que representava um trio elétrico. O último carro levou para a avenida todos os diretores de bateria das escolas do grupo especial do Rio de Janeiro.

Imperatriz

Comemorando seus 50 anos, a Imperatriz levou para a Sapucaí, Ramos, o bairro da escola, com seus 3500 componentes, divididos em oito alegorias e 39 alas. A comissão de frente, formada por 15 pessoas, representou o trem da Leopoldina que passa pelo bairro. O desfile foi marcado pelo uso de fantasias leves transformando a avenida num grande bloco. O abre-alas representou o Carnaval de Ramos. A escola levou para a Sapucaí a fazenda da família Ramos antes da urbanização do bairro, que foi representada no segundo carro trazendo os casarões onde se realizavam os saraus. Os blocos do bairro foram representados na quarta alegoria. O sétimo carro levou para a avenida a vegetação e a plantação de bananas que foi tema da vitória da escola em 1994. A última alegoria trouxe o Cacique de Ramos, bloco carnavalesco que descobriu grandes intérpretes e compositores como Pixinguinha, Villa-Lobos, Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Jorge Aragão e Fundo de Quintal.

Portela

A escola levou o amor para a Sapucaí com seus 4200 integrantes e 39 alas. A comissão de frente representou a história do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távora Redonda. O abre-alas mostrou o filme “O Feitiço de Átila”. A cerimônia do casamento indiano foi levada para a avenida assim como o Taj Mahal que foi representado no segundo carro. A quarta alegoria, “As Vozes do Brasil”, homenageou a dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano. Os filmes românticos, o namoro virtual e o amor de Carnaval também foram levados para a Sapucaí. O quinto carro, “A Grande Família”, fez uma referência à distanciação da família devido ao avanço tecnológico.

Mangueira

Contou sobre a formação do povo brasileiro e sua miscigenação, baseada na obra de Darcy Ribeiro, levando para a avenida 8 alegorias, 31 alas e 4500 integrantes. A comissão de frente representou o encontro do povo brasileiro, onde seus componentes subiam em um palco e dançavam os ritmos brasileiros. O abre-alas representava na parte dianteira, os Carnavais da Mangueira e, na traseira, os antigos mecanismos de navegação. A chegada dos portugueses ao Brasil, o encontro com os índios e a exuberância da natureza foram retratadas na segunda alegoria. O terceiro carro levou para a Sapucaí seis marionetes representando bichos africanos. A ala das baianas representou o algodão e o tabaco amazônico. O quarto carro levou para a avenida a Floresta Amazônica e o comércio ribeirinho. O dia-a-dia do sertanejo nordestino foi retratado na quinta alegoria. O último carro
Mostrou a mistura de raças no Carnaval.

Viradouro

Levando para a avenida seus 3700 componentes, oito alegorias e 39 alas a Viradouro falou sobre a consciência ambiental. A comissão de frente representou a batalha entre o combustível fóssil (petróleo) e o biocombustível. O abre-alas representou o encontro entre os orixás Orum e Ayê mostrando sua relação com a natureza. O segundo carro mostrou a fertilidade da natureza. A matéria-prima para a produção do biodiesel, a reciclagem e a energia eólica foram levadas para a Sapucaí. A terceira alegoria representou a cidade de Salvador. A bateria foi marcada pelas paradinhas que destacou o som do batuque dos atabaques. O quarto carro representou uma panela de baiana que levava 14 mulheres que mergulhavam na água representando o azeite de dendê. O quinto carro levou os deuses para Kyoto, no Japão. A usina de biocombustível foi representada na sétima alegoria. A oitava alegoria mostrou o encontro de Xangô e Yansã, retratando o beijo proibido dos dois orixás e causando a chuva para a irrigação das plantações.

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