Começou nesta segunda-feira (8) a vacinação contra a gripe A (H1N1). O primeiro grupo a ser vacinado é o dos profissionais ligados à saúde. A campanha de vacinação será dividida em grupos. Os grupos foram escolhidos por serem mais vulneráveis à doença ou os que apresentam sintomas mais graves quando são infectados pelo vírus Influenza A (H1N1). A vacinação é gratuita. Para ser vacinado é preciso levar a carteira de vacinação e o RG. A vacina é contra-indicada a pessoas alérgicas ao ovo. O Ministério da Saúde não recomenda a vacinação das pessoas que não se incluem nos grupos abaixo.
Veja o calendário de vacinação contra a nova gripe:
Entre os dias 8 e 19 de março devem ser vacinados:
– Médicos, enfermeiros, recepcionistas, pessoal de limpeza e segurança, motoristas de ambulância, equipes de laboratório e profissionais que atuam na investigação epidemiológica;
– População indígena.
De 22 de março a 2 de abril:– Mulheres grávidas em qualquer período de gestação. As mulheres que engravidarem depois de 2 de abril podem tomar a vacina até 21 de maio;
– *Pessoas com problemas crônicos com idade até 60 anos;
– Crianças entre seis meses e dois anos de idade incompletos (23 meses), devem receber meia dose da vacina e, depois de 21 dias, poderão tomar a outra meia dose.
Entre 5 e 23 de abril:
– População entre 20 e 29 anos.
De 24 de abril a 7 de maio:
– *Idosos, com mais de 60 anos, com problemas crônicos.
Entre os dias 10 e 21 de maio:
– População entre 30 e 39 anos.
* São doenças crônicas:
• Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).
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