segunda-feira, 14 de maio de 2012

NOTÍCIAS em SÉRIE

Atores descartam filme de “Friends”


De acordo com o “NME”, os atores Lisa Kudrow e Matt LeBlanc, que viveram Phoebe e Joey em “Friends”, disseram que não há possibilidade de fazerem um filme derivado da série. Para a atriz o fato de os criadores da série não estarem envolvidos no projeto é o fator determinante. “Eu acho que nunca vai acontecer, independente de um de nós querer ou não. Acho que nenhum de nós faria se David Crane e Marta Kauffman não escrevessem e não sei como eles fariam isso”, disse Kudrow. “Acho que uma reunião provavelmente não vai acontecer. Não há planos para algo assim”, disse LeBlanc.


O que esperar da 3ª temporada de 'The Walking Dead'?


As impressões deixadas pelo último episódio de The Walking Dead inflaram as expectativas para a próxima temporada. O que significa aquela prisão? E aquela domadora de zumbis? E Rick, virará um ditador? A força desse final pode deixar a sensação de que a 2ª temporada foi impecável. E não foi bem assim...
Ouvimos muitas reclamações de espectadores sobre a lentidão dos acontecimentos e a falta de zumbis. Sinceramente, nem ruim nem ótima, a 2ª temporada foi alguma coisa entre boa e muito boa. Não acho ruim uma temporada focada mais nos dramas pessoais do que na ação – mesmo sendo uma história de zumbis. Não foi isso o que enfraqueceu a série. Tivemos grandes momentos nos quais os piores pesadelos eram fabricados pelos vivos, e não pelos mortos (Shane sacrificando aquele senhor para fugir dos zumbis, por exemplo). Esses instantes de maldade eram deliciosos. O que enfraquecia eram os dramas pessoais.
Vamos combinar, teve DR a rodo nessa temporada. Gravidez, romances impossíveis, uma mãe desesperada, dois amigos em conflito. Os assuntos poderiam alcançar picos de dramaticidade por serem pontuados pela perspectiva do fim do mundo. Mas, algo segurava a intensidade das personagens, como se estivessem presas no fundo da água sem poder emergir. Arrisco a colocar a culpa no elenco.
O elenco da série não é o mais primoroso. Nas cenas que exigiam uma explosão de gestos e vozes, os atores correspondiam. Quando se tinha que alcançar essa intensidade de sentimentos sem explosão gestual, a coisa ficava putrefata. Em uma temporada dedicada ao desenvolvimento das personagens, acabou gerando instante de tédio. Foi só culpa do elenco? Não tenho certeza, talvez o roteiro ou a direção tenham dado suas contribuições.
Por mais incoerente que possa parecer, a série conseguiu fazer a ponte entre a genial primeira temporada e a promissora terceira. A coisa toda acabou meio como num empate: a produção privilegiou os dramas das personagens para criar um vínculo com o público e consolidar as bases para seguir em frente. Tenho dúvidas se eu consegui criar vínculos com todas as personagens. Mas, o terreno para as próximas temporadas está sólido.
Essa solidez foi conquistada graças aos momentos de explosão, como o final do midseason, quando descobrimos a verdade sobre o seleiro, ou no final da temporada, com a espetacular sequência da invasão da fazenda.
Pelos ganchos no final do último episódio, temos as esperanças de uma grande temporada, superior a 2ª e, se o elenco, a direção e o roteiro colaborarem, melhor do que a primeira!

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