terça-feira, 11 de agosto de 2009
PONTO de VISTA
Ontem o “Programa do Jô” exibiu uma entrevista em dois blocos com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) que criticou o bate-boca entre os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Renan Calheiros (PMDB-AL), dizendo que Senado chegou a um ponto “extraordinariamente baixo”, e definiu a discussão como: “A sessão mais degradante da minha vida”.
O senador defendeu a abertura de investigações contra José Sarney e, portanto, contra a decisão do senador Paulo Duque (PMDB-RJ) que arquivou as representações contra o presidente da Casa.
Demóstenes falou sobre o seu projeto que não foi aprovado no Senado em relação ao fim dos suplentes de senadores. Para lembrar Paulo Duque não é senador eleito. Ele assumiu a vaga do atual governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB).
Os assuntos abordados por Jô Soares não se limitaram a política nacional, um deles foi à redução de estômago feita pelo senador.
No final do primeiro bloco foi exibido um tape da campanha de Collor à Presidência, onde o ex-presidente chamava José Sarney de safado, corrupto e ladrão. Jô perguntou a Demóstenes se o Collor se referia ao mesmo José Sarney que hoje ele defende a permanência no Senado.
No segundo bloco o assunto foi o nepotismo. Jô perguntou a Demóstenes sobre uma funcionária fantasma lotada em seu gabinete. O senador disse que a funcionária trabalhou em seu gabinete por 15 dias e que ele não sabia sobre sua existência. Em seguida ela foi para o gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MT), que segundo Demóstenes, também não sabia da existência. Demóstenes pediu investigação à Polícia Federal sob o tal ato secreto, frisando que muitos senadores podem ter sido vítima do mesmo golpe.
Encerrando o segundo bloco, Jô exibiu um vídeo, dizendo que no Senado não havia só discussões, onde Eduardo Suplicy (PT-SP) aparece cantando “Father and Son” em homenagem aos pais.
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