quinta-feira, 23 de julho de 2009

Lixão: Inglaterra prende 3 por mandar lixo para o Brasil

Foram encontrados, nos últimos meses, contêineres com toneladas de lixo vindos da Grã-Bretanha nos portos de Rio Grande (RS), Santos (SP), e na alfândega de Caxias do Sul (RS)

Foto: Arquivo


Nesta quinta-feira (23) a agência ambiental da Inglaterra prendeu três homens, com idades de 24, 28 e 49 anos, na cidade de Swindon, no condado de Wiltshire, no sul do país, por envolvimento no caso de exportação de lixo da Grã-Bretanha para o Brasil.
Em nota, a agência disse que os nomes dos presos não podem ser divulgados por questões legais. A nota oficial ainda afirma que o órgão está trabalhando com as autoridades brasileiras para a investigação da origem dos 99 contêineres que foram exportados de forma ilegal para o país e informou que o Ibama teria divulgado que ao menos dois contêineres traziam lixo doméstico e hospitalar.
A exportação ilegal de lixo prevê uma pena de até dois anos de prisão, além do pagamento, sem valor limite, de multa.
“As prisões de hoje marcam um progresso importante na nossa investigação sobre a suposta exportação de lixo da Grã-Bretanha para o Brasil. O governo britânico assumiu uma liderança global forte para combater o comércio ilegal de lixo, com objetivo de proteger as pessoas e o ambiente”, disse o comunicado. O governo da Inglaterra aguarda a liberação dos contêineres pelo governo brasileiro para que possa seguir com a investigação. De acordo com o governo do país europeu, as empresas que transportaram as cargas concordaram em repatriar os contêineres para a Grã-Bretanha, e ainda pagar pelos custos da operação.
O comunicado informa também que o mercado de exportação de material para reciclagem está crescendo e é legítimo. Segundo a agência ambiental, a legislação é estrita e clara.
Sabia que o Brasil também exportou lixo recentemente? Não! A exportação foi para a França. A França tenta vender ao Brasil 36 caças Rafale. Não entendeu? Joga no Google: Deputados viajam a Paris para Queda da Bastilha.

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