domingo, 12 de julho de 2009

O Mistério dos Vinhos


O vinho é uma bebida que surge a partir da fermentação dos microrganismos, é o resultado da fermentação natural das uvas frescas e maduras. A partir do esmagamento da polpa da uva, das cascas e sementes se obtém o mosto, um líquido denso e doce que é a matéria-prima do vinho.
A fermentação alcoólica acontece quando as cascas das uvas maduras se rompem, fazendo com que as leveduras – fungos – penetrem na fruta, iniciando o processo.
As uvas são esmagadas em prensas ou em tonéis com os pés – Porto em Portugal e em algumas vinícolas do Sul – onde são retiradas as cascas e as sementes antes da fermentação do mosto no caso dos vinhos tintos, que são usadas uvas brancas ou tintas. Os vinhos tintos utilizam apenas as uvas pretinhas, juntamente com suas cascas e sementes, na casca estão os pigmentos que darão cor à bebida, o liquido é armazenado em barris de madeira, onde amadurecem e concentram os seus sabores e aromas.


Cada vinho é preparado com um tipo de uva diferente

Uvas tintas

Cabernet Sauvignon:

Originária da região de Médoc na França, é preferida pelos consumidores, resulta em vinhos fortes, tânicos e com aromas vegetais.

Pinot Noir:

Uva típica da Borgonha na França, produz o champanhe e os melhores tintos do mundo, como o Romanée-Conti que é um dos vinhos mais caros, e por muitos comparado a uma Ferrari.

Malbec:

Originária de Bordeaux na França é usada principalmente pelos argentinos, produz vinhos que agradam todos os paladares, sendo assim fáceis de beber.


Uvas brancas

Sémillion:

Originária da região de Bordeaux, produz vinhos brancos, secos, doces e os de sobremesa, apresenta aromas de mel, flores e frutas secas.

Chardonnay:

Típica da Borgonha, esta presente em quase todos os vinhos, refrescante, seu sabor é comparado a amêndoas e a madeira nova.

Gewürztraminer:

A mais perfumada das uvas brancas, apresenta um sabor floral doce, além dos aromas de abacaxi e maracujá, contornados com pétalas de rosa, tornando-se o preferido pelas mulheres.

Os lugares que melhor produzem vinhos apresentam temperaturas entre 10 ºC e 20 ºC, lugares com bastante sol e pouca chuva como alguns países europeus: Itália, Portugal, França, Espanha, Hungria e Alemanha, outros países também se encaixam nesse padrão como Chile, Uruguai, Argentina, Nova Zelândia, Austrália e África do Sul.
O Brasil está evoluindo na qualidade e produção de seus vinhos e de seus espumantes, o que influencia o consumidor nacional a apreciar as bebidas que na maioria das vezes custa caro. No Brasil, casas como Valduga, Salton, Miolo, Don Laurindo, Pizzato e Marson, estão melhorando seus rótulos e consequentemente suas qualidades a cada ano.


Os vinhos latinos

Os vinhos da América do Sul foram considerados vinhos baratos que se encontram facilmente em supermercados, doces, suaves, fáceis de beber, ou seja, ruins. Para concorrer com o mercado europeu, principalmente o francês, os vinicultores da América do Sul, incluindo do Brasil, passaram a investir mais no mercado enólogo, formando o Cone Sul, já que devido à concorrência o paladar do consumidor tornou-se mais refinado.
Os produtores passaram a plantar parreiras que dão menos uvas, melhorando assim a qualidade do vinho, levando em consideração o terroir (climas e solos) onde as uvas passaram a ser plantadas em lugares ideais, as vinícolas se modernizaram, investiram na irrigação, em novas técnicas de plantio e em tanques de inox que através de um processo chamado charmat facilita a fermentação.
Observando esse avanço da tecnologia das produtoras latinas, os grandes produtores da Europa e dos Estados Unidos passaram a investir, empregando os seus rótulos há algumas garrafas brasileira (Chandon), chilena (Robert Mondavi) e argentina (Châteu Mouton-Rotschild).


A importância dos copos

Tintos:

Seu design em forma de balão facilita a percepção do cheiro, da visão, e da degustação da bebida.

Brancos:

Apresenta e mesma forma dos copos para tintos, porém com um tamanho menor.

Espumantes:

Segue o modelo de tulipa, é mais fino e longo, permitindo a melhor visualização e conservação das bolinhas do espumante – perlage.

Vinhos de sobremesa:

Favorece a doçura e a acidez deste tipo de vinho, por ser pequena.

Um dos fatores de grande importância para a degustação de um vinho é a escolha correta de seus copos, o que influencia na percepção de seus aromas e sabores, além da bela visão da bebida. As taças devem ser sempre de cristal ou de vidro de fina espessura, com formato de balão e haste longa para evitar o contato das mãos que afetará a temperatura da bebida, além de facilitar a movimentação do vinho dentro do copo, o que permitirá a percepção dos perfumes da bebida de Baco.
Outra dica muito importante é lavar as taças com água corrente, sem detergentes e seca-las com um pano que não solte fiapos.
Para a degustação dos vinhos o correto é a seqüência – dos vinhos mais leves para os mais pesados, ou seja, os vinhos brancos devem ser servidos sempre antes dos tintos, os secos antes dos doces e os mais jovens antes dos envelhecidos.
Outro problema para quem conhece muito pouco sobre vinhos, é a combinação vinho – peixe. O problema ocorre devido a uma reação que acontece na boca denominada metalização, isso se ocasiona devido ao iodo dos peixes de água salgada que reage com os taninos do vinho, resultando em uma substância com sabor amargo, agora os peixes de carne escura como salmão e atum, por apresentarem menos concentração de iodo, são os pares perfeitos com os vinhos tintos.
Os vinhos envelhecidos são considerados melhores porque com o tempo a pequena quantidade de ar que sobra no gargalo da garrafa provoca oxidações e reações na bebida, fazendo com que as suas características se alterem, ganhando novas cores, sabores e aromas. A graduação alcoólica de um bom tinto gira em torno de 12,5% até 15%, ele sempre precisa ser decantado, para que ele possa respirar e exalar seus aromas.


Os aromas dos vinhos recebem três divisões:


Aromas primários – Características da própria uva, frutas ou flores.

Aromas secundários – Características provenientes do processo de vinificação - leveduras, fermento e aromas amanteigados.

Aromas terciários – Características do processo de maturação em barrica, evoluem depois do engarrafamento, os aromas variam de especiarias.


Num país tropical como o Brasil, o vinho branco ainda não é tão consumido quanto o tinto. Muitos relacionam a bebida com dores de cabeça, ou que os brancos não têm a mesma qualidade que os tintos. Para tais consumidores duas explicações - a ressaca, se bebe o vinho em grandes quantidades, gerando consequentemente a dor de cabeça, ou se bebe um vinho branco de péssima qualidade.
O consumidor do vinho branco está familiarizado com a chardonnay, porém existem outros tipos de uvas que originaram os melhores brancos, como a sauvignon blanc, que está presente nos melhores franceses e chilenos.

Por que os vinhos ficam deitados?


A garrafa de vinho deve ser mantida horizontalmente por causa de sua rolha. Por ser fabricada com uma fibra vegetal, a rolha pode se ressecar, fazendo surgir poros em toda sua extensão, quando tais poros são muitos grandes, o ar entra na garrafa fazendo com o vinho se oxide, ou transformando-se em vinagre. Quando a garrafa permanece na posição vertical, a rolha se encharca com o vinho e se expande, aumentando seu poder de vedação.
Os enólogos lembram que quando uma garrafa está aberta, é melhor que ela permaneça vertical, evitando assim o contato da bebida com o ar em seu interior.

Você sabe o que é um sommelier?


Um bom sommelier é aquele que consegue dar a opção de vinho para o prato que você vai comer e o preço que você quer pagar.
Para muitos, o sommelier é um cara vestido de smoking e que fica ao lado da sua mesa num restaurante, esperando a sua indecisão, ou aquele entendido em vinho que faz você adquirir a bebida mais cara da carta de vinhos.


Seis dicas boas e baratas


Achaval-Ferrer Malbec 2004
Aromas e sabores marcantes
R$ 80.
na Enoteca Fasano
(11) 3168-1255


Champagne Piper-Heidseck Brut
Majestoso e inesquecível
R$ 156.
na Interfood
(11) 6602-7255


Chevalier Saint Martin 2002
Saboroso
R$ 55.
na Enoteca Fasano
(11) 3168-1255


Salento Santa Bárbara 2002
Indicado para massas
R$ 39.
na Enoteca Fasano
(11) 3168-1255


Prosecco Salton Brut
Espumante clássico e nacional
R$ 28.
na Salton
(11) 6959-3144


Santa Rita Reserva Merlot 2002
Chileno, suave e macio
R$ 49.
na Grand Cru
(11) 3062-6388

* os preços podem variar

Brasil, um grande produtor de espumantes


O espumante é o melhor vinho feito no Brasil, mesmo não tendo o nome da tradicional bebida produzida na região de Champagne na França, está alcançando o status de um dos melhores do mundo, tanto que em algumas degustações está sendo comparado aos espumantes franceses, o que falta mesmo é a tradição.
O Rio Grande do Sul, com uma área de 33 mil hectares de vinhedos é responsável pela produção de 90% dos vinhos nacionais e concentra as melhores vinícolas do país, já que as condições climáticas e do solo – terroir – são perfeitas.
As cidades de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul, na Serra Gaúcha, formam o Vale dos Vinhedos, que classifica seus vinhos com a Indicação de Procedência, selo usado internacionalmente que identifica a origem dos vinhos, facilitando as exportações.


Salton


No dia 25 de agosto de 1910, unindo os esforços aos sentimentos que os laços fraternos já uniam, Paulo e seus irmãos, Ângelo, João, Cezar, Luiz e Antônio Salton fundaram uma sociedade, com o nome de “Paulo Salton – Armazéns Gerais” tendo como objetivo o ramo de comercialização de cereais, além de fiambreria e secos e molhados em geral.
Devido as mudas de vinhas que família trouxe da Itália, criou-se a “Paulo Salton & Irmãos”, empresa que passou a se dedicar à cultura de uvas e a produção de vinhos, espumantes.
O reconhecimento começou por todo o Rio Grande do Sul e logo se estendeu pelo país.
Hoje a matriz está localizada no distrito de Tuiuty a 12 quilômetros de Bento Gonçalves e possui 70 hectares de vinhedos onde cultiva as uvas - Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat, Carmenere, Malbec, Teroldego, Cabernet Franc, Pinot Noir, Chardonnay, Gewurstraminer, Moscato Giallo, Prosecco, Riesling Itálico, Sauvignon, Sauvignon Blanc, Ugni Blanc, Semillon, Herbemont, Niágara, Seyve Villard, Bordô, Isabel, Concord, Seibel, Couderc.
Os visitantes passam pelos laboratórios, pelas caves subterrâneas e finalmente chegam à linha de produção, que pode ser vista desde a lavagem das garrafas até o encaixotamento das 12 mil garrafas que saem por hora. Ainda tem a oportunidade de conhecer os vinhedos e as instalações subterrâneas, onde são mantidos os tonéis de carvalho a uma temperatura de 10 ºC, além das garrafas de espumantes e vinhos que descansam, esperando para serem degustados.
Os espumantes são feitos a partir de um vinho branco, que passa por um processo artesanal e básico chamado de Champenoise, onde a bebida sofre duas fermentações, na segunda a fermentação ocorre dentro da garrafa, devido o acréscimo de leveduras e açúcar, fazendo com que a pressão interna aumente e forme a espuma, depois a garrafa segue para os pulpitres, quando as leveduras vão para o bico da garrafa, são congeladas e eliminadas por um processo chamado dégorgement, após essa etapa a garrafa recebe a rolha e o espumante já pode ser consumido. No Charmat a fermentação é mais rápida, pois ocorre dentro de tanques de inox, chamados de autoclaves.
O Salton Evidence é o espumante mais apreciado da vinícola, composto por 70% da uva Chardonnay e 30% Pinot Noir, apresenta aromas de pães torrados, baunilha e frutas cítricas e coloração amarelo claro.
A Salton está se modernizando com implantações de laboratórios de microbiologia, pesquisa e desenvolvimento e tecnologia.


Espumantes produzidos pela Salton:

Champanha Meio Doce
Salton Espumante Demi Sec
Salton Évidence Espumante Brut
Salton Imperial Espumante Brut
Salton Moscatel Espumante
Salton Poetica Rosé Espumante Brut
Salton Prosecco Espumante Brut
Salton Reserva Ouro Espumante Brut
Salton Tradicional Espumante Brut

Proprietários – Antônio Salton.
Enólogo - Lucindo Copat e equipe
Rua Mário Salton, 300 – Tuiuty – Bento Gonçalves – RS.
www.salton.com.br
(54) 2105-1000


A vinícola pode ser visitada de segunda a sexta, das 7h30 às 17h30; sábados e domingos, das 9h30 às 17h30.


Casa Valduga


A família Valduga veio de Rovereto, na Itália, ao chegar ao Brasil começou a plantar os seus parreirais no Vale dos Vinhedos e Encruzilhada do Sul. Para atingir os altos padrões de qualidade os Valduga utilizam técnicas apuradas de plantio, controle de produtividade e colheita seletiva.
Foi a primeira a investir no enoturismo, devido á isso além da visita a fábrica, oferece quatro pousadas para o visitante que quiser se hospedar próximo à vinícola. Oferece também um dos restaurantes mais fascinantes da Serra Gaúcha, com uma pequena sala reservada aos vinhos antigos – Don Luigi e Persona. Os passeios e consequentemente as pousadas e os restaurantes tiveram seu início com o seu Luis Valduga, que ao receber os visitantes que tinham curiosidade de como o vinho era feito, em sua casa oferecia almoço em sua casa, já que não havia restaurantes e pousadas nas proximidades, o visitante se hospedava na casa dos Valduga.
A Cava Valduga foi a primeira a desenvolver o método champenoise de vinificação.
Possui 60 hectares de vinhedos, onde cultiva as uvas Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Carmenere, Arinarnoa, Marselan, Ancelota, Sangiovese, Barbera, Pinot Noir, Shiraz, Chardonnay, Gewurztraminer, Malvasia, Chenin Blanc.
O mais especial dos espumantes da Valduga é o Extra Brut Gran Reserva Excellence, que amadurece depois de dois anos em tonéis de carvalho, apresenta aromas de frutas exóticas e maduras, flores secas e amêndoas e coloração em tons de palha e dourado.
Quem se hospedar em umas das pousadas, é presenteado com visitas às parreiras e com cursos de degustação. Diárias para casal entre R$ 170 e R$ 300.


Espumantes produzidos pela Casa Valduga:

Alto Vale Espumante Brut
Casa Valduga Estações Blush Espumante Brut
Casa Valduga Estações Espumante Moscatel
Casa Valduga Estações Prosecco Espumante Brut
Casa Valduga Estações Rouge Espumante Brut
Gran Reserva Espumante Extra brut
Gran Reserva Espumante Natura
Casa Valduga Premium Espumante Brut
Casa Valduga Premium Espumante Moscatel

Proprietários – João Valduga, Erielso Valduga e Juarez Valduga
Enólogo - João Valduga
Linha Leopoldina – 8º Distrito – Bento Gonçalves – Vale dos Vinhedos – RS
www.casavalduga.com.br
(54) 2105-3122


A vinícola pode ser visitada de segunda-feira à domingo das 9h30 às 11h30 – 13h30 às 16h30.


Cave de Amadeu


Fundada em 1979 pelo engenheiro agrônomo e enólogo Mario Geisse, que veio ao Brasil para dirigir a Chandon. No Brasil Geisse passou a analisar qual seria o melhor local para plantar seus vinhedos e produzir produtos de alta qualidade, principalmente espumantes. O enólogo encontrou a região de Pinto Bandeira, hoje Vinhos de Montanha, no distrito de Bento Gonçalves, que é muito semelhante às condições de Champagne na França. O passeio na Cave de Amadeu é destinado a quem conhece um pouco sobre espumantes e consequentemente sabe degustá-los. Por isso preferem visitas que não incluam crianças e pessoas demais.
Na entrada se conhece os pulpitres, os tanques e os segredos da cave como espumantes de excelentes safras, além do Cave Geisse 98 que foi para mercado em janeiro de 2006 por R$ 400, o espumante rosé safra 2003.
O Cave Geisse Brut tem em sua composição 70% de uva Chardonnay e 30% Pinot Noir, apresenta aromas que lembram torradas, frutas secas, frutas maduras e mel, além da coloração em tons de palha com reflexos dourados.
A Cave de Amadeu possui 18 hectares de vinhedos, onde cultiva as uvas Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat, Pinot Noir, Chardonnay, Moscatel, Riesling.


Espumantes produzidos pela Cave de Amadeu:

Cave de Amadeu Espumante Brut
Cave de Amadeu Espumante Moscatel
Cave Geisse Espumante Brut
Cave Geisse Espumante Nature
Cave Geisse Rosé Espumante Brut
Cave Geisse Terroir Espumante Nature

Proprietários – Mario Geisse e Luís Catena
Enólogo - Carlos Abarzua
Linha Jansen – Pinto Bandeira – Bento Gonçalves – RS
(54) 3455-7461
www.amadeu.com.br


A vinícola recebe visitas de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30; sábados, das 10h00 às 16h30.
A visita termina em uma sala com lareira, onde se degustam os melhores vinhos da casa.


Miolo


Em 1897 a família Miolo veio da Itália para o Brasil em busca de oportunidades.
A loja da Miolo, ao lado da sala de degustação oferece todos os vinhos da casa, desde a linha Terranova, passando pela Reserva e Seleção até chegar aos vinhos especiais como o RAR e o Cuvée Giuseppe, além dos queijos e salames que servem como acompanhantes dos vinhos.
São muitos espumantes que a Miolo oferece, dentre eles estão o Moscatel da linha Terranova, o Lote 43 com safra 2002 é o top da casa, custa R$ 60. O Miolo Brut é considerado o espumante dos deuses, confeccionado com uvas Chardonnay e Pinot Noir custa R$ 444.
A Miolo está inovando seu espaço, construindo o Villa Europa, que mistura um hotel e um spa de vinho, que tem como base um espumante.


Espumantes produzidos pela Miolo:

Miolo Espumante Brut
Miolo Millésime Espumante Brut
Miolo Rosé Espumante Brut Magnum
Miolo Rosé Espumante Brut

Proprietários - Antonio Miolo, Darci Miolo e Paulo Miolo
Enólogo - Adriano Miolo
Vale dos Vinhedos – Bento Gonçalves – km 21
www.miolo.com.br
(54) 2102-1500 – 0800 970 4165


A vinícola pode ser visitada de segunda-feira a domingo, das 8h às 18h00.
A visita tem duração de 40 minutos, onde o turista conhece todos os pavilhões, passar pelos tanques, conhecer os antigos barris, entender o processo de produção e finalmente chegar à sala de degustação, que inclui quase todos os vinhos produzido pela Miolo, além de poder conhecer o terraço do prédio principal, onde se pode avistar maravilhosos campos ao redor.


Chandon


A Chandon fez muitos vinhos no Brasil, através da empresa francesa Maison Moët Chandon, mas há alguns anos passou a se dedicar na produção dos espumantes. A Chandon é a única do Vale dos Vinhedos que só fabrica através do Charmat, segundo eles, um espumante brasileiro precisa ter frescor, não imitar a bebida que se faz na França. O visitante é recebido pelo parreiral que serve como porta de entrada para a vinícola, além de possuir uma varanda com mesinhas que aguça o desejo do consumidor em degustar um delicioso espumante. Passando pelos tanques de inox, percebe-se o inesquecível cheiro dos espumantes no ar.
Parte das melhores bebidas feitas na França, são da mesma empresa que faz a Chandon brasileira, o diretor de enologia da casa, Phillipe Mével garante que a qualidade final da bebida pouco tem haver com o processo de fermentação e sim com o vinho de base, por isso a Chandon usa o Charmat diferentemente das outras casas da Serra Gaúcha, como prova o enólogo utiliza como exemplo o Chandon Excellence, que é mais encorpado e produzido a partir de uvas Pinot Noir e Chardonnay, apresenta aromas de ameixa preta e amêndoas, com toques de canela e caramelo, sua coloração é amarelo-dourado.


Proprietário – Moet et Chandon
Garibaldi – km 224 – Rio Grande do Sul


A vinícola pode ser visitada de segunda à sexta-feira, das 8h15 às 11h30 – 13h às 16h30; sábados, das 9h30 às 14h30.

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