domingo, 17 de maio de 2009

Jovens, Vaidade e Consumismo


Os jovens brasileiros são consumistas, acomodados, individualistas e muito vaidosos. Uma pesquisa aponta que 75% dos jovens praticam esportes para manter a boa forma e 31% tentam consumir alimentos com baixa caloria, 55% aprovam as cirurgias plásticas com finalidades estéticas e se esforçam para estar dentro da moda. 60 % dos entrevistados dizem e concordam que a beleza é a porta de entrada para tudo, ou seja, as pessoas bonitas têm mais oportunidades na vida. Será que esta não é uma desculpa para gastar cada vez mais com roupas e tratamentos de beleza?


O narcisismo é parte da natureza adolescente. Mais de 11% das cirurgias plásticas realizadas no Brasil são feitas em pacientes menores de 20 anos. Nos Estados Unidos o número de plásticas não passa de 7% e a cirurgia campeã é a rinoplastia – correção do nariz para tratamento respiratório ou finalidades estéticas –. No Brasil o maior número de plásticas é para o aumento das mamas.
O jovem brasileiro lidera o mercado mundial no que diz respeito ao consumo. O universo adolescente mostra um narcisismo e um consumismo exagerados, e a responsabilidade é única das expectativas dos adultos. Muitos cobram das crianças que sejam magras, bonitas e que se vistam bem o tempo todo. Assim consciente ou inconscientemente, os jovens acabam realizando os sonhos consumistas dos adultos – que se dizem espantados com os hábitos dos filhos, mas sentem prazer em realizar os seus desejos, e não querem admitir que sentem um desejo igual.


Os jovens não só estão trocando seus telefones com maior freqüência, outra pesquisa mostra que 53% dos entrevistados já “ficaram” com mais de uma pessoa na mesma noite ou que 76% já beijaram na boca de uma pessoa que conheceram no mesmo dia, esses dados servem para comprovar que nos dias de hoje os jovens estão mais preocupados com a novidade e principalmente com a quantidade.
Hoje se corre o risco de ter uma geração de pessoas ansiosas e insatisfeitas, com a felicidade e o bem-estar que duram muito pouco.


Na compra de um hidratante ou pós-barba o mais importante é saber se a fórmula do produto é compatível ou adequada ao seu tipo de pele. Se sua pele é normal, o certo é utilizar um gel, se for oleosa, o correto é usar uma loção, mas se for seca opte por um creme.


Os produtos específicos para o rosto também deixam resíduos na pele, o que provoca a obstrução dos poros, causando a acne. Se você utiliza cosméticos para a limpeza de pele, sempre lave o rosto com sabonete e água fria após a aplicação do cosmético, em seguida para repor a camada protetora que o sabonete normal retirou, aplique um hidratante com ingredientes antioxidantes como vitaminas C e E.


Quando for comprar um creme analise o prazo de validade, quanto mais próximo à data de vencimento, menos potente ele será.
Em relação à aplicação, não esfregue o cosmético na pele, e procure saber se é melhor usá-lo na manhã, tarde ou noite.
O mercado brasileiro cresceu nos últimos cinco anos, os produtos mais vendidos vão de xampus e condicionadores até os pós-barba e cremes hidrantes para o corpo que finalizam a higienização, foram abertas novas clínicas de estética especializadas para o público masculino que oferecem desde a simples limpeza de pele até programas de redução de medidas.


Uma pesquisa realizada com 140 modelos mostra que 100% delas são insatisfeitas com o próprio corpo, 92% das entrevistadas disseram que gostariam de fazer lipoaspiração e 72%, plástica no rosto.


Segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Gallup para a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, as cirurgias mais procuradas são:


A bela aparência é a base do mundo atual, alguns homens sempre foram excluídos do padrão de beleza atual e na maioria das vezes foram comparados a alguns animais devido ao tamanho do nariz, da orelha, da barriga.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica a cada dez cirurgias plásticas feitas no Brasil três são em homens, duas a mais do que há 10 anos.
A diminuição do preconceito, a divulgação de famosos que passaram por plásticas, o acompanhamento da namorada ou esposa às clínicas médicas e a dispensa de internação hospitalar, são os fatores que levam os homens a recorrerem a uma cirurgia plástica.




O mercado para os chamados metrossexuais, homens que se cuidam, fazem as unhas, limpeza de pele, bronzeamento artificial, usam cremes de beleza para o rosto, entre outros tratamentos de beleza está crescendo, pesquisa aponta que em 2006 o mercado de cosméticos e beleza que antes era só considerado feminino movimentou cerca de R$ 1 bilhão, em 2005 o mercado havia movimentado R$ 626 milhões.
Um objeto caro como uma calça ou uma camiseta pode ser para os olhos do adolescente, menos uma extravagância de consumo do que um passaporte de entrada para uma turma de amigos. Os pais devem ficar atentos e analisar o que está por trás do desejo dos filhos.


Uma pesquisa feita em nove regiões metropolitanas mostra um amadurecimento precoce do consumo infantil. O estudo feito com mais de três mil crianças aponta que um terço das que tem entre 10 e 12 anos já possuem celular. Nas classes média e alta o número é representativo 52%, já nas mais baixas atinge 22%. A tecnologia faz com que um produto fique mais acessível, e mesmo sendo para o uso adulto, a criança o quer, é o caso dos celulares e câmeras digitais.
Algumas grifes para adultos já perceberam que podem lucrar mais com o aumento do consumo dos jovens, tanto que grifes conhecidas como adultas já criaram espaço para o novo público infanto-juvenil. Aproveitando a deixa da indústria de tecnologia, o setor de cosméticos também investe no mercado consumista infantil. A cada ano, em média dois novos produtos são lançados para esse novo público. Uma menina na maioria das vezes prefere comprar um cosmético em vez de um brinquedo, o consumo é influenciado pelas amigas e na maioria das vezes pela mãe.


Nos Estados Unidos, as escolas públicas e particulares ensinam desde o primário, a importância de guardar dinheiro, aproveitar as promoções e até pechinchar.
O Brasil passa por um momento de “fim da infância”, onde os jovens e as crianças já se consideram adultos e trocam o estudo e os brinquedos pela internet e pela balada. A vida, sem dúvida se torna mais cara para os pais.

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